Tamanho sucesso se foi como veio. O fim do relacionamento com Tommy Mottola – que a trocou pela atriz mexicana (e brega) Thalia – deu o pontapé inicial para a queda da estrela. Mariah entrou em depressão, pensou em largar tudo, mas seu contrato milionário a fez repensar na música. Assim, aos trancos e barrancos, foi lançado Rainbow (2000), obviamente recebido mal pela crítica.
O fato é que Mariah continua em total decadência, ainda mais agora com seu primeiro longa-metragem, Glitter – O Brilho de uma Estrela (All that Glitter), que foi um fracasso nos Estados Unidos. Além de ninguém se importar em ver o filme – a sinopse não desperta o mínimo interesse –, a trilha sonora lançada pela gravadora Virgin também encalhou nas prateleiras.
Glitter, dirigido por Vondie Curtis Hall, passa-se no início dos anos 80 e narra a trajetória de Billie Frank (Mariah), uma cantora talentosa, de origem humilde, que busca o sucesso. Para ressaltar a pieguice, o roteiro determina que Billie foi abandonada pela mãe quando criança. O lado romântico é despertado pelo namorico entre ela e seu DJ e, futuramente (quando começa a ganhar dinheiro), empresário. Glitter estréia no Brasil em 18 de janeiro.
Ironicamente, na vida real Mariah faz o caminho inverso da Cinderela Billie. Após dez anos de carreira e 120 milhões de discos vendidos em todo o mundo, ela tornou-se um peso morto inclusive para sua gravadora. Três meses após o desastre comercial de seu último disco, a Virgin tenta vender o passe de Mariah para a EMI. Fala-se, nos bastidores, que se trata de um contrato de US$ 118 milhões por cinco álbuns com a Virgin que, se for consumada a venda para a EMI, passará a custar preço de banana.
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