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Vytoria foi à academia acompanhada por professores e monitores da escola Morumbi para realizar uma aula extracurricular de natação, junto com outros nove alunos. Ela se dispersou do grupo e, sozinha, foi brincar no elevador destinado ao transporte de deficientes. Quando a menina acionou o botão para subir, a porta do aparelho fechou, ela ficou presa entre o vão com a parede e teve as pernas e o tronco prensado entre dois andares.
Os primeiros socorros à vítima foram prestados pelos médicos da academia, por volta das 11h40. Ela foi levada com vida ao Hospital das Clínicas, com traumatismo abdominal e toráxico, mas morreu às 15h, após duas paradas cardíacas.
A direção da Fórmula informou que "é a primeira vez que um acidente desse tipo ocorre" e divulgou nota lamentando o fato e expressando pesar e solidariedade à família de Vitória. Todas as aulas foram interrompidas no início da tarde em sinal de luto pela morte da menina.
Marlene Carrano, diretora da academia, declarou ainda que os elevadores funcionavam em perfeitas condições. No final da tarde desta quarta, porém, o Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru) da prefeitura de São Paulo interditou os equipamentos porque, alem de apresentarem falhas de segurança, não tinham licença para funcionar.
Vytoria era neta do ministro Marcos Vinício Vilaça, do Tribunal de Contas da União (TCU). A família não divulgou informações sobre o local e o horário de seu sepultamento.
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