A reportagem do Diário levou Feudo e mais três convidados, dois estrangeiros e um brasileiro que participaram do II Seminário Internacional de Inclusão Social na semana passada em Santo André, para conhecer a favela Sacadura Cabral, que está em processo de urbanização.
O outro italiano do grupo, Gabriele Quinti, diretor-adjunto do Cerfe, acompanha a urbanização da Sacadura Cabral desde o início e era o único que conhecia a área. “Estive aqui pelo menos umas dez vezes. As mudanças são visíveis”, afirma.
As intervenções na Sacadura Cabral começaram no fim de 1998, quando foram removidas para um conjunto habitacional as 200 primeiras famílias. As obras, que têm custo total de R$ 10,5 milhões, devem estar concluídas no fim do ano que vem.
O peruano José Rodriguez Aguirre, diretor de Desenvolvimento Humano de Villa El Salvador, não se chocou. “Temos assentamentos humanos bastante parecidos.” O mesmo aconteceu com o brasileiro José de Figueiredo, do Setor de Proteção Social da Organização Internacional da ONU (Organização das Nações Unidas). “Moro em Genebra (Suíça) há muitos anos, mas não esqueci como são nossas favelas”, disse.
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