A Fifa pediu explicações e a FA (Federação Inglesa) comprometeu-se a juntar provas para facilitar as investigações da entidade internacional sobre a tentativa de suborno que envolveria, entre outros, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O pano de fundo seriam os votos favoráveis à Inglaterra como eventual organizadora da Copa do Mundo de 2018.

A denúncia partiu do ex-presidente da FA, David Triesman. O atual, David Bernstein, promete mandar à Fifa o dossiê completo que mostraria os relatórios e as conclusões da comissão parlamentar da Câmara Baixa britânica. O dirigente confirmou que recebeu a carta do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, a respeito da recente polêmica. "Vamos cooperar completamente (nas investigações)", declarou.

Além de Ricardo Teixeira, há mais três suspeitos: Jack Warner (um dos vices da Fifa), Nicolas Leoz (da Conmebol) e Worawi Makudi (da Federação Tailandesa). A propósito do tema corrupção, o diário Sunday Times afirma que o camaronês Issa Hayatou e o marfinense Jacques Anouma (ambos da Fifa) teriam embolsado 1,5 milhão de euros. O valor serviria como pagamento para que os dois beneficiassem a escolha da Rússia e do Catar como sedes do Mundiais de 2018 e 2022.