Uma denúncia anônima feita para o Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) do ABC informava sobre um homem armado na rua Harmonia, em frente a uma pizzaria. Uma viatura foi ao local, onde os policiais encontraram o segurança Diovaldo dos Santos Gomes, 27 anos. Ele tinha discutido com o serralheiro Francisco de Assis de Souza, 34, que trabalha como segurança da pizzaria e tinha acabado de desarmar Diovaldo.
Francisco entregou à polícia uma pistola calibre 9 mm e o colete à prova de balas de Diovaldo. Porém, Francisco também estava armado com uma pistola calibre 380 e um revólver calibre 38, que foram apreendidos momentos depois pelo policial militar Hermes da Silva.
Diovaldo disse que tinha entrado na pizzaria para comprar refrigerante e mostrou ao policial onde estava seu carro, um Gol. Nele, dois amigos o esperavam: o também policial militar Claiton Angelo, 27 anos, que trabalha na 2ª Companhia do 24º Batalhão da Polícia Militar, de Diadema, e o gerente de posto de combustível Kivas Andrade de Araújo, 32.
Ao revistar o veículo, os policiais acharam um revólver 38 com Kivas e um revólver da PM, usado por Claiton. No assoalho do Gol ainda foi encontrada a espingarda calibre 12, municiada com cinco cartuchos. Diovaldo confessou ser dono da espingarda.
O soldado Hermes e seu colega, Virgínio dos Santos, voltaram à pizzaria, pois Diovaldo disse que Francisco estava com duas armas na cintura quando o desarmou.
O comerciante Ricardo de La Puentes, 34 anos, dono da pizzaria, foi revistado. Ele estava sem armas, mas, escondidas embaixo do balcão do estabelecimento, a polícia achou duas pistolas calibre 380 – uma de Ricardo e outra de Francisco – e um revólver 38, também de Francisco.
Enquanto isso, o operador de máquinas Luiz Pereira dos Santos, 35 anos, esperava em um Corsa cinza, onde outra pistola calibre 380 foi encontrada no porta-luvas. Na S-10 prata do comerciante, os policiais acharam dois carregadores de pistola calibre 380.
Kivas, Diovaldo, Francisco e Luiz foram presos por porte ilegal de arma e supressão de numeração de registro. Kivas e Luiz pagaram fiança e responderão ao processo em liberdade. Diovaldo e Francisco foram levados para a Cadeia Pública de São Caetano.
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