Segundo Heron, o álcool combustível já acumula alta de 25 54% desde o Plano Real até outubro, com a previsao de que o item chegue a subir 32% neste mês, o acumulado ficaria em 66%, contra uma projeçao de 76 ,8% para o IPC no mesmo período. Segundo Heron, a inflaçao continua concentrada em alguns itens, nao contaminando outros preços pesquisados. Heron lembrou ainda que as previsoes da Fipe no final do primeiro semestre apontavam um IPC de 0,5% para outubro (ficou em 1,13%), 0,5% em novembro e 0,3% em dezembro. A época, a Fipe projetava que a inflaçao anual ficaria abaixo de 6%. Dessa diferença de dois pontos percentuais explicou Heron do Carmo, o item álcool combustível deve responder por um ponto percentual.
O restante virá dos preços do feijao e da carne, que também tiveram altas acima das expectativas. Heron do Carmo disse que, apesar da pressao inflacionária gerada por esses itens, o fato de já ter ocorrido o realinhamento do preço do álcool agora pode ser "interessante" para o governo, porque ele começa o ano que vem menos pressionado, justamente em um ano em que a meta de inflaçao será mais estreita. Ele diz que há espaço, inclusive, para que o governo defina novo reajuste de gasolina se houver a percepçao de que nao há outros focos de aumento de preço.
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