Em tempos de crise hídrica e de energia elétrica, o consumidor deve ficar atento a gastos desnecessários que os utensílios domésticos podem ocasionar. A geladeira, que é o segundo aparelho que mais consome energia, atrás do chuveiro, representa média de 25% a 30% do custo da conta de luz. De acordo com a AES Eletropaulo, esse percentual tende a diminuir se o consumidor procurar acumular os alimentos para guardá-los, no lugar de ficar abrindo e fechando a porta do equipamento muitas vezes. Dessa forma, até cinco dias da energia podem ser reduzidos do total consumido.

Outro fator que pesa para a economia do consumo energético é a substituição do aparelho. Segundo o Inmetro, quando a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, que classifica o consumo de refrigeradores, muda da classe E para A, significa R$ 60 a menos de gasto na conta em um ano. Para a comerciante andreense Sandra Martins, 41 anos, ao fazer a troca por um da classe A, foram poupados R$ 20 na conta do mês. “Além de estar classificada como E, a geladeira antiga também não estava bem vedada, e precisava ser usada na potência máxima.”

Outro produto com alto índice de consumo de energia na cozinha é o micro-ondas. Se for usado 20 minutos por dia, em um mês produz 13,98 kWh/mês, o que equivale a R$ 6,25. Mantê-lo fora da tomada quando não estiver em uso também ajuda a economizar.

OLHA O NÍVEL - Ao lavar a louça, o consumidor também pode poupar, reduzindo gastos na conta de água. A Sabesp calcula que em 15 minutos com a torneira aberta escorram 117 litros de água. Se a pessoa ensaboar tudo e enxaguar de uma só vez, o uso cai para 20 litros.Arejadores de torneiras que diminuem a vazão da água poupam até 60% do consumo. E uma lavadoura de louças, se usada só quando estiver cheia, reduz em 40 litros o uso da água. Além de deixar o trabalho na cozinha mais simples, o aparelho gera economia e ajuda o meio ambiente.