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Majestoso, deu a lógica
Márcio Bernardes
10/03/2015 | 07:00
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O Corinthians era, de novo, o favorito para o clássico de domingo no Morumbi. E não deu outra. Apesar de não ter jogado tão eficientemente quanto no jogo anterior, pela Libertadores, o Timão fez o necessário para a vitória.

Os são-paulinos estão ficando complexados. No Morumbi, o Tricolor não vence o Timão há 13 jogos. E no dia 22 de abril, teremos a partida de volta pelo torneio sul-americano. Será um tira-teima, sem dúvida.

Rogério Ceni foi o vilão no São Paulo. Falhou no gol de Danilo e perdeu o pênalti defendido por Cássio que, aliás, está atravessando uma ótima fase.

Os são-paulinos estão à beira de um ataque de nervos.

Abacaxi

O presidente do Corinthians mostrará se tem ou não habilidade para descascar um amargo abacaxi que sua administração está colhendo. É que o diretor de futebol, Sérgio Janikian, caiu em desgraça com o elenco. Alguns jogadores já comunicaram ao técnico Tite que não querem mais vê-lo nos vestiários.

Janikian, que foi bancado pelo ex-presidente e atual deputado federal Andréz Sanches, quis fazer bonito com um repórter e contou que Emerson Sheik não tinha viajado para a Argentina porque havia sido punido. Ele teria chegado atrasado a um treino importante, deixando a comissão técnica irritada. A informação espalhou-se rapidamente e colocou Tite em uma saia justa antes do jogo contra o San Lorenzo.

Um dos jogadores mais irritados seria Elias, que teria apoio de outros líderes do grupo. Agora, Roberto de Andrade vai administrar o problema.

Verdade seja dita

Enderson Moreira caiu porque ficou em desgraça com o elenco. A gota d’água foi um telefonema de Robinho para Modesto Roma Júnior. O atacante reclamou com o presidente que o treinador até xingava os jogadores e não tinha filtro no relacionamento. Pelo visto, ao criticar, ofendia. E os nervos ficaram à flor da pele. Como Enderson não era o treinador dos sonhos da nova diretoria, a demissão foi sumária.

Marcando presença

A chance de Luis Figo vencer a eleição na Fifa é a mesma de eu ser eleito rei da Inglaterra. Joseph Blatter é disparado o grande favorito. A candidatura oposicionista do atacante português vale a pena para que a cúpula da entidade saiba que não está com a bola toda. Há insatisfeitos no mundo do futebol, que precisa de uma oxigenação e modernização.




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