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Cálculo renal - Dr. Leo Kahn

Aumento de concentrações de cristais minerais no sistema urinário...

Leo Kahn
20/02/2015 | 07:00
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Aumento de concentrações de cristais minerais no sistema urinário, que vão se agrupando e crescendo progressivamente, causando dor e até interrupção total da passagem urinária.

Também chamada de litíase renal, podem conter diversas combinações de elementos químicos, aproximadamente 85% de todos os cálculos contêm oxalato de cálcio puro ou misto.

Um tipo menos comum, com incidência de 8%, é causado pela infecção urinária, chamado estruvita ou cálculo infeccioso.

Os de ácido úrico são menos comuns e compreende 5% dos cálculos renais, muitas vezes estão associados com a gota ou quimioterapia.

Essa doença atinge 15% da população mundial, enquanto que no Brasil acomete cerca de 5% a 12% de ambos os sexos, sendo duas vezes mais comuns nos homens, em todas as faixas etárias, mas com predominância entre 20 e 40 anos.

Pode estar associada a hábitos alimentares inadequados, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e a insuficiência renal crônica.

SINAIS E SINTOMAS:

- Dor lombar intensa em um dos flancos, que pode se irradiar para a parte anterior baixa do abdome, em direção aos testículos, nos homens, e aos grandes lábios, nas mulheres.

- Náuseas.

- Vômitos.

- Urgência ou desconforto para urinar.

- Palidez.

- Taquicardia.

- Sudorese.

- Febre.

- Sangue na urina.

O diagnóstico é realizado pelo médico através do histórico e exame físico do paciente, podendo ser solicitados exames complementares como urina, raios X, ultrassonografia,urografia excretora, tomografia e ressonância magnética.

SAIBA MAIS:

- A população negra tem menos litíase renal que a branca.

- O cálculo renal apresenta alta taxa de recorrência de 80% a 100%.

- História familiar está presente em torno de 50% dos casos.

- É muito sugestivo quando as dores são do tipo cólicas, mas podem ser menos típicas e até assintomáticas por longos períodos, ou mesmo definitivamente.

- Quando o cálculo migra, as cólicas se intensificam, mas acalmam se a progressão for interrompida, voltando a doer quando ele se movimenta de novo.

- O maior perigo acontece nos quadros assintomáticos com o cálculo alojado no ureter determinando obstrução da via urinária

- Alguns fatores dietéticos estão claramente relacionados com a maior produção de cálculos renais.

- Se o indivíduo apresenta algum distúrbio metabólico, mudanças no hábito alimentar pode ser a melhor solução.

- Está provado que reduzir a ingestão de sal e proteínas tem efeito benéfico sobre a formação de cálculos.

- Evite café, bebidas achocolatadas, chocolate, chá preto, mate ou verde, espinafre, nozes, mariscos e frutos do mar.

- Uso de refrigerantes ricos em fosfato e suco de tomate favorece a sua formação.

- Durante a época do calor que a pessoa transpira mais, perde mais água pela pele, a urina fica mais concentrada, é maior a possibilidade de formar cálculos.

- Tome de dois a três litros por dia de líquido, de forma homogênea, o necessário para urinar pelo menos dois litros/dia.

- Procure um médico nefrologista ou urologista e, em caso de avaliação metabólica, um nutrólogo.

Se você tem dúvidas sobre saúde, envie um e-mail para leo.kahn@uol.com.br ou visite o site www.vivaintegral.com.br 




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