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Vazamento de água já dura 2 anos em colégio do bairro Assunção

Problema é de responsabilidade da Sabesp, que promete vistoria

Yago Delbuoni
Especial para o Diário
19/02/2015 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Em tempos de escassez de água, vazamento e desperdício estão presentes na área de embarque e desembarque do Colégio Brasília, no bairro Assunção, em São Bernardo. A situação já dura dois anos e, apesar de ser em área pertencente à instituição, o conserto é de responsabilidade da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que já enviou técnicos ao local algumas vezes, mas não conseguiu resolver o problema.

A água escorre justamente para a área onde os alunos chegam de carro e, inclusive, já provocou a queda de uma funcionária de transporte escolar, que se feriu levemente na ocasião.

Segundo o diretor do colégio, Luiz Antônio Portugal, a empresa elaborou projeto de desvio da rede da companhia, que seria necessário para sanar o vazamento, porém, até o momento, nenhuma obra foi realizada.

O responsável pela instituição disse que o desperdício é constante e que os técnicos tomaram medidas paliativas, como refazer o asfalto no ponto afetado. A ação trouxe melhorias, mas não solução definitiva. “A rede da Sabesp passa debaixo desse espaço, que era o antigo leito da Rua Caminho Jurubatuba, e depois foi incorporado ao terreno da escola.”

Portugal afirmou que um dos fatores que prejudicam a resolução é que a rede é muito profunda e necessita de intervenção não apenas da Sabesp, mas também da Prefeitura e da Comgás. “A tubulação está fixada a seis metros de profundidade e, por isso, a realização do conserto dependerá também do departamento de trânsito municipal e da Comgás. Mas como é a Sabesp quem tem de fazer, é preciso definir uma data para que todos os órgãos entrem em ação.”

Apesar da situação de desperdício de recursos naturais, o colégio desenvolve trabalho de sustentabilidade com os alunos. Portugal conta que muitos perguntam sobre o porquê de o colégio desperdiçar o líquido. “A gente explica que não depende de nós e orientamos os alunos para economizarem água e energia independentemente do vazamento.”

Procurada, a Sabesp informou que vai enviar mais uma equipe técnica para reavaliar a situação e, assim, tomar as medidas necessárias para solucionar definitivamente o problema. 




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