"É o jogo mais complicado de primeira rodada do Rio Open, com certeza. Se pudesse escolher, gostaria de enfrentá-lo numa final, mas não dá para escolher adversário. Os únicos que sabem onde ficam na chave são os cabeças 1 e 2 e o resto pode pegar qualquer um", disse o número 1 brasileiro e atual 63º no ranking mundial. Ele perdeu os três jogos que fez contra o espanhol, dois em Roland Garros, em 2008 e 2010, e um em Wimbledon, em 2012.
"Tenho de pensar que é um desafio jogar com Nadal no Brasil. Ele é o favorito, mas não vou entrar somente para cumprir tabela. Vou para ganhar. Vou tentar me impor, sabendo que o Nadal é um cara sólido, regular. Ele pode não estar adaptado às condições da quadra e do Rio e quero usar isso a meu favor. Se há uma chance de vencê-lo é nesta primeira rodada."
O tenista brasileiro sabe que o torcedor de tênis, de modo geral, é fã de Rafael Nadal, dono de 14 títulos de Grand Slam, mas espera não ter de dividir seu público com o espanhol em sua própria casa. "Espero que no jogo de terça o público esteja a meu favor, mas tem vários fanáticos dele e acaba que ele é um cara muito experiente, não vai se abalar com torcida", ressaltou.
No último domingo, o espanhol aproveitou sua passagem pelo Rio para desfilar no carnaval. Disse que não se preparou para isso, mas recebeu o convite da Viradouro com entusiasmo. Bellucci viu pela tevê o desfile da escola de samba. "Carnaval não é comigo, não é muito coisa de paulista, é mais de carioca e baiano", brincou.
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