Vereadores da Câmara de Mauá criaram ontem CEI (Comissão Especial de Inquérito) para investigar o caso do Condomínio Barão de Mauá, localizado no parque São Vicente. O conjunto residencial, que abriga 1.700 famílias, foi construído sobre um terreno que era depósito irregular de lixo.
De acordo com o vereador Atila Jacomussi, líder da CEI, "a Câmara tem a obrigação de acompanhar e investigar os processos que hoje estão sob apuração do Ministério Público", afirmou.
O MP vem investigando os responsáveis pela obra e a construtora que ergueu os prédios.
Jacomussi observa que ainda nada foi feito e "os problemas estão demorando para ser resolvidos, como tudo no nosso País." "Queremos saber se os moradores terão que deixar o local e quanto será pago de indenização para as famílias."
Os parlamentares Adimar José da Silva, o Edimar da Reciclagem (PSDB) e Roberto Rivelino Ferraz, o professor Betinho (PSDC), também integram a CEI. Eles trabalharão em conjunto com a frente parlamentar criada no dia 20, na Assembleia Legislativa, pela deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), que também acompanha o caso.
CONSTRUÇÃO - O condomínio, de 54 prédios, foi construído na década de 1990 sobre o lixão.
Há dez anos um trabalhador morreu após acender um isqueiro no local e ter 90% do corpo queimado. Geraldo Riviello estava fazendo a manutenção nas caixas- d'água do condomínio.
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