Para evitar parte da ação dos vândalos, a Prefeitura, segundo Caratin, chegou a alterar o projeto inicial de revitalização do largo. “Era para as palmeiras estarem perpendiculares à avenida D. Pedro I, mas tivemos que colocá-las em posição paralela.” Mesmo assim, parte das palmeiras já não está mais onde foram plantadas.
Com a retirada das árvores, tanto os comerciantes quanto os freqüentadores do corredor comercial enfrentam um segundo problema: os buracos no calçadão. “A Prefeitura retirou as árvores e não tapou os buracos. Por semana, pelo menos uma pessoa cai neles.” Ao todo, são oito buracos, entre fundos – de forma que se consegue ver o sistema de esgoto subterrâneo – e menos perigosos.
A reportagem tentou contatar o responsável pelo trabalho da Prefeitura de Santo André durante esta quinta, mas não conseguiu localizá-lo. Para minimizar a ocorrência de acidentes, os comerciantes encheram os buracos mais fundos com entulho. “Evita quedas quando não chove, porque com a correnteza o entulho é sugado pelo esgoto e o problema recomeça”, disse o presidente da União da Vila Luzita, que desconsiderou a possibilidade de os comerciantes se juntarem para investir na revitalização da praça. “Não dá para bancarmos as melhorias.”
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