A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado confirmou a agressão, mas tentou minimizar o ocorrido dizendo tratar-se de uma briga de escola. Também negou que foram dez o número de agressores. Não soube, porém, informar quantos teriam sido. Ainda de acordo com a assessoria, a direção da escola já identificou alguns dos acusados e deverá adverti-los com suspensões.
A mãe do aluno espancado, Cláudia Renata Corrêa, 35 anos, disse que ainda tentou impedir a agressão. Ela também estuda na escola – cursa o 2º ano do supletivo no mesmo horário noturno do filho. “Quando vi, não imaginei que fosse meu filho que estivesse sendo agredido. Eram muitos e ninguém fazia nada. O segurança e o caseiro só ficavam olhando, porque todos que trabalham na escola têm medo desses marginais, que fazem o que querem por lá. Ele estava desacordado e eu mesma tive de socorrê-lo, com ajuda de dois amigos dele, em meio a uma poça de sangue”, disse.
Cláudia disse que acionou a Polícia Militar, que foi ao local com uma viatura da Ronda Escolar mas não conseguiu deter ninguém. Gabriel foi levado até o Pronto-Socorro do município e depois transferido para o hospital Radamés Nardini, em Mauá. Ele já foi liberado e, até esta quarta-feira, se recuperava em casa. O rapaz não pôde conversar com a reportagem do Diário por estar incapacitado devido aos graves ferimentos.
Segundo a mãe do rapaz, nem Gabriel soube explicar o motivo das agressões. “O máximo que meu filho soube comentar foi sobre uma confusão antiga em um baile”, disse. Alguns nomes e apelidos de envolvidos já estão em poder da polícia.
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