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A força do povo nas ruas

O povo brasileiro parece dar indícios de que o descontentamento com os políticos está novamente, a exemplo das manifestações de junho de 2013, chegando ao limite.

Do Diário do Grande ABC
12/02/2015 | 07:00
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O povo brasileiro parece dar indícios de que o descontentamento com os políticos está novamente, a exemplo das manifestações de junho de 2013, chegando ao limite. Muitas foram as manifestações da população contra atitudes dos governantes nos últimos dias. Na Assembleia Legislativa do Paraná, servidores – a maioria professores – invadiram o plenário para protestar contra cortes de gastos anunciados pelo governo Beto Richa (PSDB). Já na Câmara de Vereadores de Catanduva, interior de São Paulo, houve confusão com integrantes de uma torcida organizada do clube da cidade, que reivindicavam melhorias à agremiação enquanto o município enfrenta epidemia de dengue. E no Grande ABC, educadores e pais de alunos fizeram panelaço contra corte da merenda para 80 mil crianças da pré-escola e Ensino Fundamental, medida tomada pela gestão Luiz Marinho (PT) e investigada pelo Ministério Público. “A única coisa que mete medo em político é o povo nas ruas”, é uma frase atribuída a Ulysses Guimarães. “O medo, na classe política, só é despertado pela multidão”, é outra oração, esta considerada de autoria do filósofo italiano Antônio Negri. As pessoas foram às ruas e voltaram para suas casas. Agora, estão nas Casas de Leis. Será que vão para as ruas de novo?

Encontro

Ex-prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB) almoçou ontem com o ex-presidente do PSDB municipal e seu ex-secretário de Comunicação Silvio Minciotti. Na pauta, cenário político da cidade, que já está acirrado um ano e meio antes da eleição. Minciotti deu um tempo à atividade política, mas tem respaldo da cúpula estadual tucana.

Combinado

Manoel Lopes (DEM), que perdeu cadeira na Câmara, diz ter combinado com a presidência do Legislativo que deixaria o gabinete apenas ontem. Wanessa Bomfim (PMDB), que assumiu no lugar do democrata, havia reclamado que não tinha a chave da sala. Manoel retirou seus pertences, processos e papelada do espaço e os guardou em sua casa. “Logo estarão na Câmara de novo.”

Adeus

Morreu ontem o respeitado cerimonialista de Santo André Antônio Carlos Micheloni, aos 73 anos. O enterro será no Cemitério Camilópolis. Por mais de três décadas apresentou eventos corporativos, sociais e governamentais. Também fazia formaturas e casamentos. “Sua voz ficará gravada em nossa memória para sempre”, homenageou uma amiga nas redes sociais. 




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