Um cidadão americano de origem paquistanesa acusado de ter mentido numa investigação sobre seu filho suspeito de manter vínculos com a rede Al-Qaeda será julgado pela segunda vez, uma vez que o júri não conseguiu se entender sobre sua culpa, anunciaram fontes judiciais nesta sexta-feira.

Umer Hayat, 48 anos, foi detido em junho de 2005 com seu filho Hamid em Lodi, uma pequena cidade agrícola do centro da Califórnia, onde viviam.

Em 25 de abril, uma corte da Califórnia considerou Hamid Hayat, 23 anos, culpado de fornecer "apoio material" ao inimigo ao ter treinado em um campo terrorista do Paquistão e ao ter mentido a funcionários da Polícia Federal americana (FBI), informou o escritório do procurador americano.

Hayat pode ser condenado a uma pena máxima de 39 anos de prisão. Sua sentença será pronunciada no dia 14 de julho.

No entanto, outro júri não chegou a um consenso sobre a culpa do pai, acusado de ter mentido aos investigadores sobre seu filho.