A expectativa de acerto do Palmeiras com o zagueiro Henrique sofreu revés. Isso porque a diretoria esperava contar com investimento de grupo de torcedores - assim como ocorrera com Valdivia e Kleber - para completar a quantia disposta pela Traffic para repatriar o atleta. No entanto, o dinheiro não virá. Assim, o clube já tem até uma carta na manga: Rafael Toloi.

Para vender Henrique, o Barcelona pede R$ 8,6 milhões. A Traffic aceitou investir R$ 6 milhões, enquanto os R$ 2,6 milhões restantes teriam de ser arrecadados pelo Verdão. Na reunião de segunda-feira à noite com representantes do Eternos Palestrinos - grupo de torcedores e conselheiros que ajuda financeiramente o clube, ele ficou sabendo que não poderá contar com o auxílio deles desta vez.

Já estivemos mais confiantes. O negócio não está descartado, ainda temos uma pequena esperança", disse Tirone. O empresário de Henrique, Marcos Malaquias, discorda do presidente palmeirense e mostra otimismo. "Temos de aguardar o Barcelona decidir se vai liberá-lo ou aproveitá-lo na próxima temporada, mas o Henrique já sabe que terá de ajustar o salário para vir . Estou confiante que dê certo."

E se não conseguir trazer o zagueiro de volta, o Verdão tem um plano B: Rafael Toloi. O jovem atleta do Goiás, de apenas 20 anos, já é visto com bons olhos há alguns anos e não apenas pelos palmeirenses. A Traffic também se dispôs a ajudar na contratação, afinal pela idade se enquadra no perfil que a empresa procura.

O Rafael Toloi é bom jogador. Pode ser que nos interesse, sim, disse o presidente, que aproveita o momento para se reaproximar da Traffic. "Sempre queremos fazer negócio com eles", afirmou.

A relação entre as partes não vai bem das pernas, afinal especula-se que o Verdão tem dívida milionária com a parceira.

Clube apresenta camisas inspiradas no Mundial de 1951

Em homenagem ao título da Copa Rio de 1951, a que os palmeirenses consideram seu Mundial de Clubes, a diretoria lançou ontem seus novos uniformes. O verde leva o escudo antigo, apenas com um grande ‘P' envolto ao círculo, similar ao utilizado em 1951. Já a camisa branca leva o escudo atual no centro com uma faixa verde e uma vermelha saindo de cada lado na parte frontal - remetendo às cores da Itália.

Diversos atletas do elenco serviram como modelos no desfile das camisas: Deola, Bruno, Pierre, Marcos Assunção, Kleber, Wellington Paulista, Vinicius e o recém-promovido Patrik Vieira. Outro que marcou presença e foi homenageado foi o ex-goleiro Oberdan Cattani (91 anos), que participou do título de 1951.

As camisas alviverdes têm diversas novidades tecnológicas, com versões de tecido mais justo ao corpo que evita puxões dos rivais, ou mais confortável que facilita a ventilação.