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Depredação na Câmara de Diadema gera prejuízo de R$ 15 mil
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
04/04/2009 | 08:37
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A Câmara de Diadema estimou em R$ 15 mil os prejuízos causados no tumulto que envolveu a votação da municipalização de cinco escolas estaduais da cidade na quinta-feira.

Segundo nota oficial do Legislativo, "vários móveis e equipamentos de áudio e vídeo, sete microfones, 20 bases de microfones, duas câmeras de vídeo e três tripés" foram danificados no embate entre professores e guardas municipais.

A Câmara registrou Boletim de Ocorrência no 1º DP da cidade. O presidente da Casa, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), diz que estuda o caso de cobrar os danos diretamente de quem os causou. "Quanto ao prejuízo, sou eu quem presto satisfação ao Tribunal de Contas do Estado, que vai querer saber por que vou comprar três câmeras de vídeo e todo o resto que foi quebrado. Temos de tomar providências. É isso que precisamos avaliar. Teremos uma reunião da mesa diretora na segunda-feira para decidir se vamos cobrar os estragos."

O secretário de Assuntos Jurídico-Legislativos da Câmara, Roberto Viola diz que apesar de não ter havido nenhuma prisão, o boletim registrado contra os manifestantes corresponde aos crimes de depredação do patrimônio público e invasão. "Os danos estão em fase de apuração. Estamos vendo as fotos, os vídeos, uma série de dados que precisamos apurar."

Mesmo com os danos materiais, o Legislativo realizou ontem sessão solene em homenagem à APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais). Para evitar novos problemas, Maninho promete que na próxima semana as peças quebradas serão repostas.

Retaliação - O coordenador da subsede de Diadema da Apeoesp (Sindicato dos Professores do ensino oficial do estado de São Paulo), Ivanci Vieira, negou que os professores tenham promovido o quebra-quebra. "Ele (Maninho) está exagerando. Não houve nada destruído. Os microfones foram desencaixados pelos professores. Nem encostamos nas câmeras. Os profissionais pegaram os equipamentos e saíram. Os vereadores usaram a força bruta e nós reagimos", defendeu.




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