O secretário estadual da Educação, Gabriel Chalita, afirma que a nova função do zelador é tentar melhorar o relacionamento entre as comunidades onde estão instaladas as escolas para evitar depredações e invasões nos prédios escolares.
Para boa parte dos zeladores, funcionários públicos que desempenham funções nas escolas ou na Polícia Militar, o cargo representa uma economia de aluguel, já que não pagam para morar nas casas construídas dentro das escolas.
“O papel do zelador é bastante importante. Ele é uma figura que cuida do patrimônio e ao mesmo tempo facilita o acesso da população à escola”, disse Chalita. Segundo o secretário, algumas escolas preferem não ter zelador e as que querem manter este profissional vão poder escolher entre um policial militar ou um funcionário público que trabalhe no estabelecimento.
A determinação da Secretaria é que o zelador seja funcionário público da Educação ou da Polícia Militar. “Quem determina sobre o perfil do zelador é a direção da escola e a APM (Associação de Pais e Mestres)”, afirma Chalita.
Segundo o secretário, na maioria das escolas que mantém zeladorias há diminuição nas ocorrências de quebra de vidros e na deterioração dos prédios patrimônio.
Chalita afirma que antes do lançamento do plano de segurança para a escolas já havia 3.439 estabelecimentos no Estado que possuiam zeladores e depois do plano, lançado há três meses, foram implementadas outras 435 zeladorias.
Apeoesp – Para a coordenadora da Apeoesp (Sindicato dos Professores de Ensino Oficial do Estado de São Paulo) de Mauá, Osória Aparecida de Oliveira, a entidade é contra a ocupação de zeladorias por parte de policias militares. “Nós achamos que os zeladores devem ser pessoas que trabalhem na área da Educação e não na polícia”, afirma.
Osória disse que a Apeoesp também defende que a escolha dos zeladores seja feita pelo conselho de escola, que tem representantes dos professores, funcionários, estudantes e pais de alunos e não só pela direção das escolas e das APMs. “O conselho é mais democrático.”
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