Ao entrar em um financiamento habitacional, deve-se fazer, obrigatoriamente, um seguro para o imóvel. Fica a critério do próprio mutuário se este seguro será contratado por meio do banco financiador ou por conta própria. Resta então analisar se vale a pena desassociar o seguro do financiamento. Os principais pontos que devem ser verificados pelos mutuários são os preços e as possíveis coberturas. É neste ponto que deve-se decidir o que vale mais a pena: melhor preço ou cobertura mais abrangente.

A pesquisa de mercado é considerada uma boa forma de decidir qual dos dois seguros é o mais vantajoso para o mutuário. Pois, de acordo com o vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e membro do conselho fiscal Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização (Fenaseg), Lúcio Antônio Marques, neste caso, a melhor escolha vai depender do tipo de seguro e do tipo de cobertura que o mutuário ache mais conveniente.

Cobertura x preço – No seguro coletivo da Caixa Seguros (Sasse), os valores mensais, levando em consideração imóveis de R$ 50 mil, R$ 100 mil e R$ 150 mil, variam de R$ 40,60 a R$ 121,80 e já estão inclusos na prestação do imóvel. Estes valores cobrem apenas danos materiais, como explosão, incêndio e desmoronamento parcial e total. Já o seguro individual tem na cobertura seu grande diferencial, já que pode abranger incêndio, explosão, danos elétricos, raio, responsabilidade civil, quebra de vidro, roubo, vendaval e fumaça. Esse tipo de seguro deve ser feito por meio de outra empresa e é pago anualmente. Um exemplo é o seguro residencial da Santos Seguros, para imóveis de R$ 50 mil, R$ 100 mil e R$ 140 mil, os valores são de uma parcela de R$ 130,18, R$ 197,03 e R$ 250,53, respectivamente.