No encerramento da XII Reunião pan-americana de ministros de Agricultura e Saúde, supervisionada pela Organização Pan-americana da Saúde (OPS), Fernando Henrique lembrou que a abertura dos mercados "nunca será efetiva se só abranger alguns setores".
"É inaceitável que continuemos sendo penalizados pelo simples fato de sermos competitivos", assinalou FHC, que reivindicou o direito dos governos de produzir medicamentos mais baratos se os laboratórios internacionais, detentores das patentes, não o fizerem.
Esta foi uma clara referência à posição do Brasil, que produz alguns medicamentos administrados aos enfermos de Aids, o que provocou a irritação dos laboratórios farmacêuticos norte-americanos, com o apoio do governo de Washington.
"A posição do Brasil não é belicosa, mas tranquila e firme", assegurou Cardoso, depois de assinalar que os governos devem sair em ajuda da saúde da população, o que provocou grandes aplausos dos presentes.
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