Três semanas depois de um ônibus ter despencado da ponte da Rua Felipe Camarão em cima da linha férrea da CPTM, a mureta quebrada com o impacto do coletivo continua do mesmo jeito: com um grande buraco isolado com fitas zebradas e cones. Como a calçada está interditada no trecho, os pedestres são obrigados a dividir a rua com os veículos.

A ponte está localizada na divisa entre Santo André e São Caetano, mas a administração andreense deverá assumir a responsabilidade pelos reparos, conforme já publicado pelo Diário. A reportagem tentou contato com o secretário de Obras e Serviços Públicos de Santo André, Alberto Rodrigues Casalinho, mas a assessoria de imprensa informou que foi impossível localizá-lo. 

VÍTIMAS
A motorista do ônibus, Lilian de Souza Freitas, 30 anos, ainda não voltou ao trabalho. A Interbus, empresa para a qual trabalha, informou que Lilian ainda não está preparada.

Apenas uma das 18 vítimas continua hospitalizada desde o dia 9 de junho, quando ocorreu o acidente. Por conta de um trauma na coluna, Sírio Gonçalves de Souza depende de um colete que deverá usar durante todo o dia. Como a peça ficou pronta ontem, a expectativa é que ele tenha alta neste fim de semana.