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Mercadante rebate críticas
Maurício Klai
Do Diário do Grande ABC
30/06/2001 | 20:01
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O deputado federal Aluízio Mercadante (PT-SP), pré-candidato ao Senado, rebateu os comentários feitos ao plano econômico do PT, apresentado na semana passada, e que teve sua coordenação. Na última sexta-feira, ele apresentou palestra no Sindicato dos Químicos e Petroquímicos de Santo André sobre CPI da Corrupção, crise energética e eleições 2002.

As propostas contidas no plano do PT foram classificadas como moderadas por alguns economistas, entre eles o ex-ministro da economia Mailson da Nóbrega. “O Brasil hoje é um outro país. Qualquer que seja o futuro governo, vai herdar uma herança econômica do governo Fernando Henrique muito grave”, disse.

“O Mailson conviveu com uma inflação de 86% ao mês e agora vem criticar nossa proposta, dizer a nós como se promove estabilidade?”

Segundo Mercadante, o plano econômico do PT apresentado é uma versão preliminar – com cerca de 50 páginas –, projeto do Instituto de Cidadania, uma (ONG) Organização Não Governamental do PT.

“A redação final só sairá em setembro. Em dezembro, promoveremos um grande encontro para apresentar não só o plano econômico mas todas as nossas propostas que integrarão o plano de governo”, disse. “Queremos mudar o país, mas com segurança.”

Mercadante afirmou que o Brasil não pode se curvar ao FMI (Fundo Monetário Internacional). "Não vamos aceitar a privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, como propõe o governo e como querem os credores.” Para o deputado, de nada adianta falar em crescimento, se não houver energia. “Sem investimentos nesse setor, o país não vai crescer, apesar de existirem problemas macroeconômicos graves, como o caso cambial”, disse.

Eleições – Questionado sobre a possibilidade de fazer uma dobradinha com o prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), por uma vaga no Senado, disse: “Nós ainda não estamos discutindo a montagem da chapa, porque isso depende da análise com outros partidos de esquerda. Nosso objetivo é fazer uma aliança no Estado para derrotar Maluf e o candidato do governo”, afirmou.

“O Celso é um grande prefeito. Foi um grande parlamentar e tem o espaço que quiser no partido. É um grande companheiro.”




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