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Educação e capacitação da indústria

Nove entre dez empresas brasileiras apresentam dificuldades em preencher seus quadros

D Diário do Grande ABC
17/01/2015 | 09:11
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Nove entre dez empresas brasileiras apresentam dificuldades em preencher seus quadros. A informação é de levantamento realizado pela FDC (Fundação Dom Cabral), em São Paulo, e publicado neste ano. As companhias citam a escassez de profissionais capacitados (83,23%) e a deficiência na formação básica (58,08%) como os principais entraves para assinar carteiras. A pesquisa contou com dados de 167 empresas que, juntas, respondem por 23% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

A mão de obra qualificada é preocupação tão grande no meio empresarial que as organizações têm investido cada vez mais na capacitação profissional em municípios onde atuam. Além de qualificar pessoas para a indústria, a ideia é oferecer oportunidades de formação de excelência para toda a comunidade. Esse tipo de ação une duas vertentes: além de tratar-se de iniciativa alinhada aos valores sociais das empresas, também ajuda a organização a encontrar técnicos aptos a ingressarem na própria empresa, suprindo a necessidade de preenchimento do quadro profissional, seja por reposição de vagas, seja por aumento da equipe.

A Braskem, maior petroquímica das Américas e uma das empresas presentes no Polo Petroquímico do Grande ABC, é uma das companhias com forte atuação neste âmbito. Somente em 2014, a empresa investiu na capacitação de 210 pessoas, em parceria com Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e com apoio das prefeituras de Mauá e Santo André. O objetivo foi o desenvolvimento e a qualificação da mão de obra local, mobilizando a comunidade para o crescimento socioeconômico da região.

Além deste projeto, a empresa também desenvolve o programa Formação de Operadores Técnicos, visando preparar jovens já diplomados em cursos técnicos para formação profissional complementar e específica, para atuação na operação de processos petroquímicos. Para estruturar o desenvolvimento técnico especializado, a companhia conta com área de educação industrial, que recebeu investimentos de R$ 2,1 milhões em 2013.

Ao fomentar o aperfeiçoamento profissional, estimulando o crescimento das pessoas que moram nas regiões próximas às suas unidades industriais, as empresas garantem o desenvolvimento sustentável da sociedade. Por acreditar nisso, a Braskem reafirma o compromisso de investir em programas de capacitação que priorizem as comunidades influenciadas por suas atividades, gerando oportunidades de emprego e renda nos municípios onde está instalada.

Flávio Chantre é gerente de relações institucionais da Braskem das unidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Palavra do leitor

Papelão
Neste ano, e que apenas começou, embora já vamos para a segunda quinzena, espera-se que o Brasil cresça só 0,5% em sua economia. O gigante sul-americano irá crescer apenas 0,5% em sua brutal economia? Que papelão, governo federal! Ainda teremos de esperar até 2016 para as coisas melhorarem? E ainda o PT promete igualdade e distribuição de renda para todos. Desse jeito? Não está certo, não! Poder para quem quer estar no poder e igualdade de direitos para todos! De uma maneira ou de outra, o povo também governa. Ou estamos numa ditadura?
Edson Rodrigues
Santo André

Resolvido!
Quero agradecer a toda equipe da Palavra do Leitor deste Diário por ter publicado minha reclamação sobre a Sabesp (Água falha, dia 13), pois no dia 14 a mesma compareceu à minha rua e sanou o problema.
Conceição Aparecida Chitto
São Bernardo

Desempenho
Pergunto a qualquer petista, comunista ou bolivarianista que possa responder: como vocês fizeram o grande favor de expulsar o Paraguai do falido Mercosul para tentar socorrer a desesperada Venezuela nesse sistema que está deixando o seu povo com fome e até sem papel higiênico, forçando até o seu presidente a pedir esmolas a outros países vizinhos para socorrer os venezuelanos, o Paraguai foi castigado ou premiado com a vossa incompetência? Qual foi o desempenho econômico dele e do Brasil em 2014?
Benone Augusto de Paiva
Capital

Crise
Acompanho a crise do setor automobilístico e há mais de 30 anos aqui no Grande ABC a cada demissão em massa tudo se repete, como se já existisse cartilha pronta. Por um lado, o sindicato ajuda a fazer o jogo das montadoras, já que os pátios estão lotados e fazer greve e parar a produção são maravilhas para as fábricas. Do outro, o governo, que corre para tentar achar solução, que não existe, pois nosso País está literalmente quebrado financeiramente. Baixar o IPI é até piada, pois o Brasil tem o carro mais caro do mundo por causa de impostos perversos. Por que nunca é comentado o lucro das montadoras estrangeiras instaladas comodamente no Brasil devido à mão de obra barata? Por que ninguém sugere que abaixem um pouquinho seus lucros, que acabam engordando suas matrizes no Exterior? É preciso que se tenha o mínimo de consciência. Essas empresas devem também pensar em solução conjunta e não só esperar. Queiram ou não, o Brasil é nosso e essas companhias é que estão aqui, devem satisfação, pois é daqui que lucram. E muito!
Ivanir de Lima
São Bernardo

Soberania
Desculpe-me o leitor Renato Khair (Brasileiro na Indonésia, ontem), mas temos que respeitar a soberania dos outros países. Os mesmos têm as suas leis e quem for visitá-los têm a obrigação de conhecê-las. No caso do brasileiro, ele sabia muito bem que aquela nação não permite a entrada com entorpecentes, assim como a maioria dos países. Se o brasileiro entrasse nos Estados Unidos com drogas e fosse preso, estaria, provavelmente, preso em caráter perpétuo. Infelizmente, não podemos ir contra a legislação de outro país.
Ulisses Lazzareto Junior
Santo André

Ultrapassados
Carlos Grana, prefeito de Santo André, sugiro que o senhor, bem como os secretários de Orçamento, Educação e principalmente Cultura, assim como os outros vereadores, faça visitinha à Biblioteca Nair Lacerda, no mesmo Paço Municipal, entre a Prefeitura e a Câmara. Isso no sentido de flagrar o sistema de iluminação, carente de reparos e troca de lâmpadas, e banheiros inapropriados. Fazem parte do segundo andar da biblioteca dez computadores, voltados a pesquisas escolares, acadêmicas e ao uso de redes sociais dos munícipes, porém, além de lentos e semiobsoletos, somente metade encontra-se em precário funcionamento, enquanto a outra está em desuso por falta de manutenção, já há aproximadamente seis meses. Observo, sem demérito a Tomie Ohtake, que a construção de marco em homenagem aos trabalhadores, no ano passado, entrou para os anais da história de Santo André, com seu nome emplacado no mesmo. Só lhe pedimos o mesmo carinho com nossa biblioteca, pois precisamos formar pensantes mais que homenageados. Sem esquecer que a Cultura é irmã siamesa da Educação.
Cecél Garcia
Santo André 




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