Serão quatro sábados (todos os que restam em junho) de sabres de luz. Esta noite é de Guerra nas Estrelas (1977), posteriormente rebatizado com o subtítulo Uma Nova Esperança. Começa o enriquecimento visual do western, com os elementos fantásticos e medievais do anelar Tolkien e imprecisões científicas que pouco importam na saga dos rebeldes liderados por Luke, Léa, Hans Solo, Chewbacca, R2-D2, C-3PO etc. etc.
No começo, é tudo ensaio para a grande batalha de pólos bons e maus. Os efeitos sonoros e a arquitetura polida das locações fizeram do primeiro filme (o quarto na seqüência narrativa) um épico que opõe a turba de Luke e o Império. Vader e seus asseclas são a ameaça fascista da aventura galática, planejam embargos comerciais e federativos e enfraquecem as assembléias legisladoras. É a ditadura militar maquiada e demonizada pelo entretenimento.
No dia 15 é a vez de O Império Contra-Ataca (de Irvin Kershner), o melhor filme da saga, que mostra a interiorização do poder de Luke quando em contato com o mestre Yoda, a lagartixa com poderes que deixam Uri Geller no chinelo. A ascensão do herói representa a decadência dos companheiros, que sentem sua falta no front. O Retorno de Jedi (de Richard Marquand) entra em rede no dia 22 e o inédito A Ameaça Fantasma fecha o pacote no dia 29. Que a força e a paciência com a dublagem estejam com os telespectadores.
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