Com investimento da ordem de R$ 1,2 milhão, a Central de Videomonitoramento de São Caetano possui 60 câmeras Dome, com capacidade de giro 360 graus e alcance de aproximadamente dois quilômetros, espalhadas pelos 15 bairros da cidade. Do total, dez estão atualmente fora de operação - a administração justificou que os locais não seriam informados por questão de segurança.

"São problemas técnicos, inclusive alguns relacionados com a falta de sinalização em determinada área", afirmou o coordenador da Defesa Social de São Caetano, Carlos Eduardo Barbi. Os equipamentos estão instalados próximos a escolas e Unidades Básicas de Saúde, além das divisas dos municípios.

Para Carlos Eduardo, as câmeras de vigilância funcionam como importante ferramenta para prevenção ou mesmo para dar maior agilidade no atendimento da ocorrência. "Um equipamento para gerenciamento do trânsito e de acidentes, sem dúvida, que contribui com a segurança", opinou.

Além de guardas-civis municipais, dois auxiliares de monitoramento trabalham em rodízios de oito horas - são dois monitores que possibilitam 16 imagens diferentes. 

NÚMEROS
Entre abril e agosto, as estatísticas apontaram as seguintes ocorrências captadas pelas imagens das cinco telas de 46 polegadas: averiguação de suspeitos (40%), furto de veículos (15%), acidentes de trânsito (colisão entre carros, 15%), roubo de automóveis e outros (10%), furto (8%), uso de entorpecentes (4%), tentativa de furto (3%), vandalismo (3%) e atropelamentos (2%).

O monitoramento de trânsito nas principais vias da cidade não entra nas estatísticas por se tratar de ações contínuas, segundo a Prefeitura. 

POLÍCIA
No caso de São Caetano, o sistema de videomonitoramento está ligado ao Centro de Gerenciamento de Emergências e ao Serviço de Atendimento ao Munícipe em Emergências 199 - que o morador aciona para os casos de urgência. Todos funcionam no mesmo prédio, na Avenida Goiás com a rua Aurélia, no bairro Santa Paula.

E outra facilidade é que a 3ª Companhia da Polícia Militar também fica no mesmo espaço. "Fazemos um trabalho integrado", afirmou Carlos Eduardo, que coordena o Same 199.