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Parreira abandona testes e começa a trabalhar pelo título
Das Agências
24/06/2005 | 09:05
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O que se viu na fase classificatória não convenceu muita gente: o quarteto fantástico só funcionou na vitória sobre a Grécia, na estréia, a zaga continua em estado de alerta, como ficou provado no empate com o Japão, quarta-feira, e a classificação só veio após muito sufoco e a vantagem no saldo de gols sobre os japoneses. Sábado, na semifinal da Copa das Confederações, contra a Alemanha, Parreira abandona os testes e arma a seleção para brigar pelo título.

“Já analisamos diversos jogadores, 20 no total. Sem mais experiências. Colocaremos em campo a melhor equipe que pudermos montar, tanto do ponto de vista técnico quanto físico. Agora, temos de vencer partidas”, disse o treinador, que vai começar a escalar a seleção para o jogo decisivo, em Nuremberg, no treino desta sexta.

“Estamos com a motivação lá em cima. Os jogadores estão cansados, mas o momento é de superação, de dar aquele algo mais no aspecto físico e emocional. Até mesmo porque a Alemanha vai estar mais descansada, pois jogou um dia antes do Brasil”, afirmou.

O treinador vai esperar pela reação do grupo, da recuperação das dores musculares, para saber então com quem poderá contar. A bola passa, então, para o médico da seleção, José Luiz Runco. Depois de conversar com cada um dos candidatos a titular, já na concentração em Nuremberg, ele se reúne com Parreira para lhe dar o quadro detalhado da condição física do grupo.

A cautela faz sentido. A maior parte do elenco está reunida desde o dia 31 de maio, para os jogos contra Paraguai e Argentina, pelas eliminatórias da Copa – em seguida, embarcou para a Alemanha. Um período de muitas viagens, mudança de fuso horário, cinco jogos e deslocamentos constantes para treinos e hotéis. “Isso provoca desgaste e deve ser levado em conta”, avisou Runco.

Até mesmo por conta do desgaste, ninguém cometeu excessos no primeiro dia de folga completo desde a chegada à Alemanha. Os jogadores foram autorizados a sair desde a noite de quarta, após o empate com o Japão, e a única recomendação era a de que estivessem de volta até as 14h desta quinta.

Mas poucos foram passear pela manhã. Zé Roberto, Juninho Pernambucano e Cicinho foram alguns dos que se dispuseram a dar uma volta no centro de Colônia, visitar a catedral e fazer compras. Muitos ficaram no silêncio do Hotel Lerbach e até fizeram hidroginástica.




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