O benefício, porém, ainda tem acesso limitado. Em São Bernardo, a capacidade de atendimento é de 40 idosos, sendo que atualmente estão inseridos 26 – outros ainda passam por triagem. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Laerte Soares, os atendidos são provenientes de famílias carentes que não têm condições de prestar os devidos cuidados durante o dia.
No Centro-Dia, eles passam por fisioterapia e atividades de cultura e lazer, além de receberem o atendimento de um geriatra e um psicólogo. “Alguns apresentaram melhora nas primeiras semanas, principalmente por terem saído da condição de abandono”, disse. Um corpo de voluntários também se reveza no atendimento, emprestando seu tempo em oficinas.
Serviço semelhante deve estar disponível em Diadema até o fim de setembro, segundo a coordenadora do Centro de Referência do Idoso, Vanda Marques. “A proposta é atender 30 pessoas no Centro-Dia”, afirmou. O serviço será prestado pela Prefeitura em convênio com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Vanda disse ainda que a idéia é capacitar idosos – que se formaram na Universidade Livre da Terceira Idade neste mês – para se tornarem amigos qualificados, que trabalhariam em parceria com o centro. “A sugestão partiu de alguns alunos. O amigo qualificado vai colaborar com as atividades diárias do idoso que tenha apresentado recuperação ao ser atendido no Centro-Dia.”
Em Ribeirão Pires, o coordenador de Programas da Gerência de Cidadania e Ação Social, Roberto Martins, disse que espera a liberação de recursos para firmar convênio com a entidade Lar Frederico Ozanan para criar o serviço. “O confinamento de idosos em asilos é uma prática que queremos abolir.”
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