A explicação para a presença de Sandler num título altamente dramático como Embriagado de Amor está por trás das câmeras. Quem dirige o filme é o excêntrico Paul Thomas Anderson, um cineasta que adora desafiar atores e arrancar deles a melhor interpretação de suas vidas. Foi assim com Tom Cruise em Magnólia (1999) e com Mark Walbergh em Boogie Nights – Prazer sem Limites (1997). Sandler também é surpreendentemente bom em Embriagado.
Barry Egan (Sandler) mora no Sul da Califórnia, onde dirige uma casa de acessórios para banho. Tímido e neurótico, tem uma grande dificuldade em se socializar. A auto-estima baixa é reforçada pela convivência com as sete irmãs, que não se cansam de lembrar o quanto ele era humilhado na infância.
Barry conhece Lena (Emily Watson) quando ela estaciona o carro na frente de sua loja e se apaixona. Entusiasmado, ele aproveita a promoção de uma marca de pudim para colecionar milhas aéreas, que lhe permitirão viajar o mundo de graça, para o resto da vida – segundo ele próprio calcula. Quem já conhece a famosa chuva de sapos de Anderson em Magnólia, já pode prever que este não é mais um filme de Sandler – e sim, apenas com Sandler.
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