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Gregory Hemingway, 69, foi detido na semana anterior em Key Biscayne, uma ilha residencial próxima a Miami, por "mau comportamento" e resistência à prisão sem violência" e também "por andar nu e aparentar embriaguez", disse Janelle Hall.
Gregory Hemingway morreu "de causas naturais", segundo a porta-voz do centro de detenção, "e seu corpo foi encontrado na segunda-feira por um oficial que tinha ido buscá-lo para que comparecesse diante do juiz", disse.
Uma autópsia revelou que ele sofria de hipertensão problemas cardiovasculares. Qualificado de "excêntrico e encantador" por quem o conhecia, Gregory Hemingway, casado quatro vezes, costumava travestir-se e se chamar de "Gloria", segundo a imprensa norte-americana.
Gregory mantinha um relacionamento tenso com seu pai, sobre quem escreveu em 1976 um livro, "Papa: a Personal Memoir" (Papai: Uma Memória Pessoal), e a quem chamava de "doente alcoólatra".
Segundo uma biografia de Jeffrey Meyers sobre Ernest Hemingway, Gregory, um dos três filhos do escritor, "também bebia em excesso, teve uma infância desgraçada e nunca conservou um trabalho por muito tempo".
Mas seus amigos o qualificavam de "divertido, agradável e excêntrico", como declarou ao mesmo jornal Sterling "Butch" Warren, dono de um bar, que o conhecia havia 15 anos.
O último endereço conhecido de Gregory Hemingway era em Coconut Grove, uma área residencial ao sul de Miami.
Segundo o biógrafo Meyers, o pai, Ernest Hemingway, havia classificado Gregory, em 1941, como "a ovelha mais negra da família -exceto a mim". Ernest Hemingway se suicidou em 1961.
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