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O varejo e o Dia de Ação de Graças

Há algum tempo, o varejo brasileiro participa de ação muito conhecida e que costuma atrair os olhares de todos os consumidores no mês de novembro, a tradicional Black Friday,

Do Diário do Grande ABC
31/12/2014 | 08:53
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Artigo

Há algum tempo, o varejo brasileiro participa de ação muito conhecida e que costuma atrair os olhares de todos os consumidores no mês de novembro, a tradicional Black Friday, quando são disponibilizadas promoções com descontos de até 70% nos mais variados tipos de produtos. Atualmente, é considerada a data mais agitada do varejo em diversos países, com recordes de vendas. O que muitos não sabem é que a Black Friday precede também no Brasil outra importante data, o Dia de Ação de Graças, cuja grandeza e simbolismo precisam ser observados.

Criado nos Estados Unidos, o Dia de Ação de Graças (conhecido também como Thanksgiving Day – tempo de agradecer e doar) é o momento em que as famílias se unem em suas casas, em torno de mesa farta, para agradecer a Deus pelas conquistas obtidas durante o ano. No Brasil, a data foi instituída pelo então presidente Gaspar Dutra, em 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco. Apesar de sua existência, não aderimos a ela com devida veemência, talvez porque nosso Natal também tenha esse propósito de agradecimento e reunião familiar.

O Dia de Ação de Graças pode ser momento de reafirmar aquilo que as empresas e suas respectivas entidades de classe que os representam fazem tão bem: a responsabilidade social.

Diante desse cenário, identifico a oportunidade para que o varejo brasileiro venha na vanguarda e protagonize ação em prol da comunidade na qual está inserida, visando estimular as empresas, e entidades de classe de forma individual, a desenvolverem singelas ações e que, somadas, pela grandeza do varejo, serão mais uma alavanca do desenvolvimento social que permitirá celebrar com mais fervor o já instituído Dia de Ação de Graças. Os consumidores, mais atentos e bem informados, percebem a capacidade do varejo e ajudam ao fiscalizar e desenvolver mecanismos que garantam de fato as melhores ofertas. Por isso, seria muito bem aceito por esses consumidores ver o varejo dar ênfase nessa data tão significativa.

Acredito que com o varejo protagonizando o Dia de Ação de Graças, a Black Friday seria precedida de dia cheio de boas ações e agradecimentos por parte dessas empresas e entidades de classe, geridas por profissionais que se importam muito com o bem-estar da comunidade. Para 2015 fica o sonho grande de que façamos reflexão para que todo o varejo se una e desenvolva o Dia de Ações de Graças do varejo brasileiro, um dia para chamar de seu, além de estimular que outros setores se engajem e olhem para fora de seus estabelecimentos, onde, aliás, está grande parte dos clientes que ainda não conquistamos.

João Galassi é empresário, vice-presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) e presidente do conselho deliberativo da Apas (Associação Paulista de Supermercados).

Palavra do leitor

Boas-Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Rede Record; MRW Informática; vereador de Diadema Zezito; Priscila Ventura; Edesio Mandelli; Leonardo Strong Perissinotto; Ana Stoppa; Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo; Eluiz Alves de Matos; Celso Teixeira e Equipe; Gilson Silveira; Sforzin Advogados; Corel Studio Design; OMA Galeria de São Bernardo; Thomaz Pacheco; Caixa Seguradora; Scritta; Diogo Cruz; Henri Schutze, vereador de São Caetano Fábio Palacio; Viva Melhor – Grupo de Apoio a Mulheres Mastectomizadas de Santo André; Vera Emilia; Fernanda Zuccaro & Chico Santa Rita; Jumplabel Solutions; Antonio Domingos de Andrade; Vitor de Arruda Fernandes, Lara Arciero.

Grito e silêncio
Quem sabe Lula, com suas analogias pelegas, queira classificar R$ 1 bilhão por dia – desviado pela corrupção brasileira, praticada por toda a nossa classe política, e mesmo sendo a Petrobras apenas como tentáculo talvez apareça incólume –, dizendo que tudo isso não passa de ‘furto sem importância de alguns trombadinhas!’ Aécio Neves, dissimulado, é parte de tudo isso, e não usa suas prerrogativas de senador! Alckmin, governador de São Paulo, se limita a dizer que o papel de oposição é ‘fiscalizar’, deixando no ar que apenas os outros claudicam! E, para fechar com chave de ouro, ouvir da presidente Dilma que ‘os eleitos do Brasil merecem respeito’ é, no mínimo, pedir para inumarmos o bom-senso e a vergonha que nos envolvem! É insultante ouví-la com tanta distração administrativa! Aberração sem conta! O que preocupa não é o grito dos corruptos, mas o silêncio dos ‘bonzinhos’...
Paulo Rogério Bolas
Santo André

Para o Ano-Novo
Palavras que nós brasileiros gostaríamos que fossem deletadas dos dicionários de nossos governantes no ano de 2015: corrupção, falsificação, aliciação, extorsão, fisiologismo, nepotismo, clientelismo, suborno, perversão, venalidade, depravação, podridão, decadência, deterioração, conspurcação, degradação, deturpação, devassidão e mais um punhado delas. Pedimos apenas a volta das esquecidas moral e ética.
Leônidas Marques
Volta Redonda (RJ)

Memória ativa
Se 2014 cair no esquecimento, assim como todo horroroso governo de Dilma Rousseff, corremos sério o risco de acomodar a nossa economia num estágio degradante como o da Argentina, ou Venezuela. As nossas contas públicas estão fragilizadas, e quase em estado de decomposição. Assim também os princípios éticos, destroçados pelo PT, com as seguidas mazelas praticadas contra as nossas instituições! Incluindo a mais recente e amplamente divulgada pela imprensa, como dos desvios de R$ 10 bilhões da Petrobras, contidas nas investigações da PF, como da Operação Lava Jato! Urge esta vigília por parte da nossa sociedade! O objetivo profícuo é pressionar o governo federal para que se evite o pior... E nestas circunstâncias é que devemos concentrar todo nosso apoio ao novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que pela sua reconhecida competência, tenha todo o respaldo do Planalto, para poder concluir a mais que cirúrgica intervenção nos fundamentos macroeconômicos.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)

Ano emblemático
Prezadas e prezados missivistas desta coluna, com preferencial respeito aos leitores contumazes. Peço desculpas pelos arroubos e excessos que tive neste espaço, durante o presente ano, mas defendo meus pontos de vista até as últimas consequências, não por ser obtuso e antidemocrata, mas sim porque sei do que falo e defendo, pois vivi e vivo na pele, estas lutas diárias contra reacionários. Fico triste quando vejo que alguns missivistas utilizam este espaço, como se fossem eles colunistas e não leitores, que querem estabelecer um diálogo ou reclamação. Até concordo com um leitor, que anos atrás reclamou que este espaço virou sala de chat, entre ideias e ideais partidários; o que até seria salutar, não fosse o baixíssimo nível de alguns leitores – em contraponto aos debates de nossos problemas e demandas regionais do Grande ABC. A gota d’água foi torcerem por doenças e mortes de adversários e dizer que aqueles que lutaram contra a ditadura de 1964 também têm mãos sujas de sangue. Educação, vergonha na cara e aprender história não machuca ninguém, de bem. Feliz 2015.
Francisco José de Souza Ribeiro
São Caetano  




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