O São Caetano/Sacomã entrou em quadra para a disputa da final do sub-13 disposto a garantir o terceiro título na edição, após ter sido campeão no sub-9 e no sub-11. Mas sabia que teria páreo duro pela frente e acabou derrotado nos pênaltis, por 3 a 1 – após empate por 1 a 1 no tempo normal, pelo Aços Granjo/Starball, que sagrou-se campeão da Copa Diarinho na categoria.

Foi o duelo mais acirrado da tarde, com o primeiro tempo se encerrando em 0 a 0. Isso porque o goleiro do Aços, Guilherme Silva, estava em jornada inspirada e fez ao menos duas boas defesas, evitando que o placar fosse inaugurado.

Mas logo no início da etapa final, após confusão na área, o Aços conseguiu anotar o primeiro gol, com Gregori Castro. A pressão do São Caetano então aumentou e a trave, por duas vezes, foi acertada. Do outro lado, o goleiro Victor Henrique também praticava grandes intervenções.

A pouco mais de dois minutos para o término da partida, o Aços sucumbiu. Lucas Bonifácio subiu na área e, de cabeça, acertou mais uma vez a trave, mas ficou com o rebote para mandar para a rede, igualando o placar. 

Na semifinal, a unidade Sacomã da escolinha passou pelo Amigos para Sempre nas penalidades. Na ocasião, Victor foi o herói. Mas, desta vez, o Aços foi quem levou a melhor. Após ver o adversário Luis Gustavo de Oliveira acertar a trave na primeira cobrança, a equipe converteu as três e garantiu o título, em meio à grande festa dos atletas.

Na disputa pelo terceiro lugar, o Amigos para Sempre venceu por 9 a 3 o Chutou Brasil e garantiu a medalha de bronze. Caio Henrique dos Santos, do Amigos, foi artilheiro da categoria, com dez tentos, enquanto que o troféu de melhor defesa foi para o São Caetano/Sacomã, com sete gols sofridos. 

Seu nome é Caio Henrique dos Santos, mas o apelido é Guilherme. E não tem jeito, mesmo dizendo que não se parece com o atacante que atuou pelo Atlético-MG em 2014 – motivo pelo qual os colegas o apelidaram –, o novo nome pegou no atleta do Amigos para Sempre. Caio, ou melhor, Guilherme, foi artilheiro do sub-13 com dez gols, tendo conquistado o posto apenas após este último jogo.

Ele estava atrás de Carlos Henrique da Silva Ferreira, do campeão Aços Granjo/Starball, em três gols antes da rodada final, mas reverteu. “Na hora em que vi que ele estava três gols na minha frente, me motivei para buscá-lo e fui feliz por marcar quatro vezes na final”, enfatizou o atacante, que tem como inspiração Guerrero e Neymar, além de sonhar em atuar no Corinthians e no Real Madrid.

Herói na semifinal, Victor Henrique lamentou a derrota de sua equipe na decisão, mas se contentou com o prêmio de melhor defesa do São Caetano/Sacomã. “Tentei esperar os dois primeiros (pênaltis), mas não deu certo. E, no terceiro, optei pelo lado errado. É triste por termos perdido, mas creio que individualmente este prêmio pode ser bom para minha carreira”, finalizou o goleiro