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Tire o excesso da bagagem em 2015

É curioso como dois padrões de comportamento se estabelecem na sociedade atualmente

Diário do Grande ABC
18/12/2014 | 08:39
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Artigo

É curioso como dois padrões de comportamento se estabelecem na sociedade atualmente. Existem pessoas que não se apegam a quase nada e aquelas que têm apego exagerado aos bens materiais. Ao fazermos comparação dessa situação com o ato de fazer mala de viagem, podemos reparar que as duas atitudes têm as suas falhas e devem ser reavaliadas.

Aqueles que levam coisas demais na bagagem carregam peso excessivo e provavelmente não terão oportunidade de usar nem metade das peças. Ao ocupar toda a bolsa, não sobra espaço para levar de volta itens novos que darão toque diferente para a sua vida.

Já com os despreocupados, a situação é diferente, provavelmente vão se deparar com inúmeras situações em que determinado objeto ou roupa fizeram falta durante a viagem. Talvez houvesse menos surpresas desagradáveis se estivessem mais preparados para as novidades que aparecerem.

A comparação serve para que você pense. Será que há muita ou pouca bagagem em sua vida? Com o fim do ano talvez seja a hora de avaliar se sua mala não anda muito cheia de ideias, pessoas, comportamentos, objetos e hábitos que pesam demais.

Esse é o momento de avaliar se você tem depositado energia em coisas que não trazem retorno positivo. Não há nenhum problema em levar um pouco de conforto material para a sua vida, mas será que essa é a única forma de conquistar a satisfação pessoal? Descobrir hábitos que te fazem bem e inseri-los na rotina talvez seja muito mais benéfico do que acumular bens materiais que só ocupam espaço.

Para perceber isso, comece a fazer lista de coisas positivas, mas que o dinheiro não compra. Depois de uma volta pela sua casa, repare naqueles objetos que você guarda, mas que não têm mais nenhuma utilidade, que você não usa há mais de um ano e o que você só mantém por dó.

Ao considerarmos além do espaço físico, faça análise sobre pessoas e hábitos que você tem mantido em sua vida. Repare em quais compromissos você vai apenas para agradar alguém. Quem comparece à sua casa, mas não te faz bem? Quanto tempo do seu dia é direcionado a informações que não são relevantes e apenas poluem seu pensamento?

Fazer essas perguntas a si mesmo é o começo para perceber o que você tem carregado em excesso. Esse peso pode ser a causa da sua estagnação, aquilo que o impede de sair do lugar. Antes de começar 2015, determine aquilo que você quer carregar na bagagem. Com bom senso, faça as suas escolhas, propicie um ano mais leve e abra espaço para que as novas surpresas se acomodem.

Dominique Magalhães é autora do livro O que falta para você ser feliz?.

Palavra do leitor

Boas-Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Vértice Comunicação; Nina Lofrese; Cristina Feres; Paulo Augusto de Freitas; Nilton Vieira Spindola; Edson Campelo; Search Consultoria em Recursos Humanos Ltda; Marcelo Braga; Instituto A Casa do Jardim; RP1 Comunicação; Eliane Vitiello; Newstyle; SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo); Eliana Aparecida; Rogério Pipas.

Alfarrábios
Sou leitor deste Diário e revista Dia-a-Dia, os quais tenho o maior prazer em ler e ficar informado. Concordo com a coluna Alfarrábios, no comentário do jornalista Evaldo Novelini, de que o jornal de papel não vai morrer, mesmo com as novas mídias (Cultura&Lazer, dia 7). O impresso continuará vivo para nós, leitores, que lemos todos os dias. Vai continuar. Sucesso.
Paulo Cesar de Resende
São Bernardo

Pelé e os fãs
Pelé assustou-se com sua doença e, emocionado, agradeceu às visitas da namorada, dos filhos, e as mensagens recebidas dos fãs da China, Paquistão e quase todos os países da Europa (Esportes, dia 10). E do Brasil? Pelé esqueceu de mencionar ou nenhum fã brasileiro manifestou-se? Acho que a verdade, ‘nua e crua’, é que nenhum brasileiro preocupou-se com esse senhor que, como jogador dispensa comentários, porém, como homem, ser humano, é zero à esquerda e assim será até o dia em que ele, como pessoa pública, explicar o porquê do desprezo/rejeição à falecida filha Sandra.
Luiz Roberto Batista
São Bernardo

Orando
Pago para ver se os cumpanheiros não terão cargos no governo Dilma. Os perdedores, como Suplicy, Padilha, Siraque etc, aos quais a população disse, em alto e bom som, nas urnas: ‘não os queremos mais aqui’. Tenho certeza de que no novo governo Dilma (leia-se velho) terão seus postos de volta. Chega de apadrinhamento, de falcatruas, de cara de pau. Chega de tudo! O povo não aguenta mais tanta mentira, tanta nojeira. Que se faça a tão sonhada e prometida reforma política, para que essa corja que aí está caia fora de uma vez por todas. Merecemos coisa melhor. O País está merecendo. Enquanto não temos, continuarei orando. Livrai-nos do mal, amém.
Thelma Ribeiro
Santo André

Desalento
Fico desalentado em saber que, apesar do avanço na legislação, que concede direitos constitucionais às pessoas do mesmo sexo, que têm uniões estáveis, nos deparamos com asseclas que são parcela significativa da população, de Bolsonaros e Felicianos, bem como das nefastas e odiosas senhoras de Santana, que teimam em renegar – com veemência – e consideram aberração o que irrefutáveis comprovações científicas atestam como inerente à condição humana. Saudações tolerantes.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Exemplo
O secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, numa demonstração de respeito ao controle social e à participação popular, abrigou no prédio da Escola de Saúde dois importantes órgãos, o Conselho Municipal de Saúde e a ouvidoria do SUS. Esse agrupamento, nas palavras do secretário, tem objetivo de potencializar discussões para a melhoria do sistema de Saúde municipal. Apelo para que o gestor de Saúde de São Caetano siga o exemplo, afinal, nosso conselho não possui sequer um sala para desenvolver os trabalhos. Recentemente, procurei o ouvidor da Pasta e ele nem se dignou a me receber, quando o certo seria trabalharmos em conjunto, para o bem da Saúde do município, que, por sinal, não vai nada bem.
Roberto Canavezzi
São Caetano  




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