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Sem Marinho, reunião do Consórcio é adiada para 5ª

Lauro Michels descarta presidência por falta de sintonia com União e capacidade técnica

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
16/12/2014 | 07:08
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André Henriques/DGABC


Com a ausência do presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), os demais chefes de Executivo da região adiaram a reunião mensal de ontem da entidade – Saulo Benevides, de Ribeirão Pires, também não compareceu. Com lista de demandas recheada, o encontro foi cancelado e remarcado para quinta-feira. Os colegas aguardaram a chegada do petista por quase duas horas, mas desistiram quando souberam do ‘imprevisto’. Ele ficou na cidade para emplacar, pessoalmente, articulação de aliado à presidência da Câmara.

O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), ratificou que o compromisso de Marinho inviabilizou a discussão. “Pauta era bem importante, precisava estar todos juntos. Não dá para faltar ninguém”. Na lista, análise de proposta de financiamento a ser encaminhada ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para implantação de Data Center Regional e encaminhamento dos municípios junto à Caixa Econômica Federal visando os repasses de verbas para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade.

Outra proposta que seria colocada na mesa era presidência da entidade, só que há acordo entre os líderes para evitar comentar a escolha para o próximo ano – dia 12 de janeiro é a data da eleição. Por outro lado, Lauro Michels (PV), de Diadema, descarta comandar a instituição, dizendo-se incapacitado. “Não há pretensão nenhuma. Não tenho ainda a capacidade gerencial e técnica para tocar GT (Grupo de Trabalho) tão grande como o Consórcio hoje. E tem que ser pessoa que tenha sintonia bem afinada com o governo federal. PT ou PMDB. Sou o filho pródigo.”

O verde destacou que o “bom relacionamento” do comandante auxiliaria no andamento dos projetos ligados à União. Carlos Grana (PT), prefeito de Santo André, discordou do colega. Segundo o petista, a ligação partidária não pode ser critério para definição do futuro nome. “Qualquer um entre os seis (há dois anos na direção, Marinho não entrará na disputa) têm chance e potencial. Não corroboro com essa colocação, porém a sucessão ficará só para janeiro.”




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