A obra coletiva, que recolhe investigaçoes feitas desde 1996 sobre o assunto, mostra que 128 pessoas de origem cigana confiadas à Missao foram esterilizadas nesse período, com a concordância dos poderes públicos. Pelo menos 17 mulheres foram esterilizadas à força. No entanto, o Adresseavisen nao precisa o papel exato da Igreja luterana no episódio.
"É indiretamente responsável, nao se opondo ou se omitindo", escreveu Dag Stange. Segundo ele, "na sociedade da época, era tendência comum que o Estado e a Igreja considerassem estas populaçoes um problema", acrescentou.
Além disso, cerca de 1.500 meninos ciganos foram retirados de suas famílias pela Missao e levados a instituiçoes especiais e abrigos.
Em 1997 e 1998 a Igreja apresentou desculpas oficiais aos lapoes, também vítimas de discriminaçoes e aos ciganos.
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