Os investidores agressivos, que assumem riscos, podem aplicar em ações ou fundos derivativos. Neste caso, o economista aconselha a ajuda de especialistas. “São aplicações que exigem um certo conhecimento do mercado por parte do investidor. Para se conseguir a rentabilidade desejada, é preciso investir nas modalidades certas no momento certo.”
Quanto ao dólar, a dica é evitar a compra da moeda norte-americana agora. Na opinião de Elias, o câmbio alcançou patamares altíssimos, mas não sustentáveis, e a tendência é que o dólar volte a cair nas próximas semanas.
Por conta deste cenário, os fundos cambiais, atrelados à variação da moeda norte-americana, também devem ser evitados.
Sobre títulos de capitalização, que oferecem rendimentos iguais ao da poupança e ainda distribuem prêmios aos associados, o economista afirmou que são “jogadas de marketing das empresas”. “Os sorteios são usados como atrativos, mas muitas vezes o rendimento é menor do que da poupança.”
Para Elias, o melhor investimento que uma pessoa pode fazer ainda é não contrair dívidas, principalmente no cartão de crédito e cheque especial. Segundo ele, os juros cobrados nestes produtos são altos e prejudicam diretamente o bolso do investidor.
Por conta da instabilidade da taxa básica de juros da economia, a Selic – que foi elevada nos últimos dois meses –, os investidores que optarem pela poupança, CDB ou renda fixa devem ficar atentos às condições de cada aplicação, ou seja, se a taxa de juros é fixa ou variável.
Segundo Elias, quem optar por uma modalidade pré-fixada corre o risco de perder rendimentos se as taxas subirem novamente nos próximos meses. Em contrapartida, quem preferir a pós-fixada pode perder se os juros voltarem a cair. “É um risco que o investidor corre. Quem acredita na queda dos juros pode investir no pré-fixado a curto prazo e ganhar em rentabilidade. Agora, quem aposta na manutenção de alta deve partir para os variáveis e rezar para que a taxa não caia”, afirmou.
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