José estava acompanhado de um parceiro, que conseguiu fugir. No momento da tentativa do roubo, os ladroes abordaram Antonio, que conversava com um casal amigo V.P.S., 42 anos, - também policial militar - e D.P.F, 41, na rua Capitao José Gallo. Inicialmente, a dupla pediu informaçoes sobre a localizaçao de uma rua da cidade, mas logo anunciou o assalto e pediu para todos entrarem no veículo.

De imediato, V. pediu para os assaltantes liberarem a mulher, pois estaria grávida, mas se tratava apenas de uma estratégia para que ela pudesse sair do local e chamar a polícia. "Falamos isso para ela nao ficar como refém", disse V..

D. aproveitou a chance e correu para se esconder em um matagal ao lado de onde estavam conversando. "Dei dois passos e ouvi os tiros. Nessa hora, achei que todo mundo ia morrer."

Ela contou que nunca havia sido assaltada antes. "Logo no primeiro caso em que sou vítima acontece tudo isso. Tinha orgulho em dizer que nunca tinha sido assaltada", disse D..

Na troca de tiros, um dos ladroes fugiu a pé pela estrada da Cooperativa, enquanto José trocava tiros com o policial dono da picape. Os tiros atingiram a barriga e a virilha do assaltante, que se jogou em um córrego e tentou escapar por um duto de esgoto, onde ficou encurralado e posteriormente preso. O ladrao foi socorrido e levado ao Hospital Sao Lucas, em Ribeirao Pires, de onde foi transferido para o Hospital Nardini, em Mauá.

O outro ladrao teria se encontrado com outros dois homens, que estariam aguardando o resultado do assalto. Eles teriam roubado um Fusca azul, com o qual fugiram. Segundo investigaçoes, José confirmou a existência desses outros dois parceiros.