Estima-se hoje que um em cada quatro educadores sofra de algum sintoma dessa síndrome, descoberta nos Estados Unidos nos anos 70. Em 1999, o mesmo problema foi apontado no Brasil, após pesquisa realizada em todos os Estados com 52 mil profissionais – entre professores e funcionários de escolas públicas. A denúncia da Apeoesp foi publicada pelo Diário neste domingo.
Sem levantamentos oficiais, os 2,4 mil delegados do sindicato votaram no sábado, por unanimidade, pela criação de um coletivo da saúde do professor, durante o 19º Congresso Estadual da categoria, que aconteceu em Sumaré (SP). “A idéia é dimensionar o problema da saúde dos professores na rede estadual de ensino, uma vez que o Estado não passa as informações”, afirmou Paulo Neves, diretor da executiva estadual da Apeoesp e da subsede de São Bernardo.
Uma das propostas é criar comissões internas de prevenção de estafa, de estresse e de doenças dos profissionais de educação em cada unidade escolar. O coletivo, que falta ser regulamentado, atuaria a partir do primeiro trimestre de 2004.
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