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EUA e Reino Unido bombardeiam área de defesa do Iraque
Do Diário OnLine
06/09/2002 | 14:01
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Cerca de cem jatos norte-americanos e britânicos bombardearam nesta quinta-feira alvos militares da defesa aérea iraquiana no Oeste do país, segundo informações do jornal Daily Telegraph. O ataque seria o maior contra o Iraque nos últimos quatro anos.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha evitaram falar abertamente a respeito do ataque, tratando-o como uma operação corriqueira que faria parte da campanha de bombardeios das zonas de exclusão aéreas do Iraque.

Nessas zonas, que foram estabelecidas pela ONU para proteger o Kwait no final da Guerra da Golfo, em 1991, bombardeios norte-americanos são comuns (somente este ano foram registrados pelo menos 30 deste tipo). No entanto, a intensidade deste ataque seria bem maior do que o normal.

Segundo o Daily Telegraph, “a ação parece ter sido um prelúdio para um tipo de operação de forças especiais que teria que começar semanas antes de uma possível guerra liderada pelos norte-americanos”.

O Pentágono, no entanto, negou que tenha realizado o maior ataque aéreo em quatro anos, assegurando que o bombardeio desta quinta foi de “proporções normais”.

"O número (de aviões) está errado. A idéia de que foi o maior bombardeio em quatro anos está errada", disse o tenente-coronel David Lapan, porta-voz do Pentágono. Ele não precisou, porém, quantas unidades participaram da ação.

Em Londres, um porta-voz do Ministério da Defesa da Grã-Bretanha também disse que o ataque de quinta-feira foi “parte normal da operação em vigência no Sul do Iraque”.

Neste final de semana, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, se reúne com o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, para discutir um ataque contra Badgá. Antes de declarar guerra, Bush ainda promete consultar outros líderes políticos, o Congresso norte-americano e a Organização das Nações Unidas (ONU).

Nesta sexta, Bush conversou por telefone com o presidente da França, Jacques Chirac, o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder da China, Jiang Zemin, em busca de apoio caso declare guerra contra Saddam Hussein.




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