Pelo segundo ano consecutivo o inglês Lewis Hamilton é eleito o piloto do ano. O campeão do mundo recebeu o prêmio oferecido pela revista Autosport na noite de domingo, em Londres.

"Ganhar um prêmio, qualquer que seja, é sempre um privilégio. Mas segurar este me lembra todas as vezes em que estive presente nesta cerimônia e toda minha trajetória, além das pessoas que me ajudaram a chegar onde estou", disse o piloto.

Hamilton lembrou que há 13 anos esteve na premiação. Na época havia se tornado campeão inglês de kart e, ao conhecer Ron Dennis, chefão da McLaren, lhe disse que um dia iria pilotar um de seus carros na Fórmula 1. Promessa cumprida em 2007, quando tornou-se o mais jovem integrante da principal categoria do automobilismo mundial.

CRISE
Jenson Buton, que tinha contrato com a Honda, mas ficou a pé após a retirada da equipe japonesa da Fórmula 1, afirmou ontem que espera que a escuderia seja comprada por algum investidor e disse que ele, além dos demais funcionários, têm muito a oferecer ao eventual novo patrão.

"Com o time e a atitude que temos, não posso acreditar que não haja alguém interessado em nos comprar e nos ajudar. Nossa equipe está trabalhando tudo que pode para produzir um grande carro para o ano que vem", completou o inglês.

Buton não descartou também correr pela Toro Rosso em 2009. A imprensa européia divulgou ontem que os dirigentes da equipe estariam interessados na experiência adquirida pelo piloto e que o contratariam sem sequer fazer testes.

O primeiro possível comprador para o espólio da Honda se manifestou ontem e admitiu a possibilidade de investir na equipe para a temporada 2009.

O inglês David Richards, dono da Prodrive (equipe que deveria estrear na categoria em 2008) e gerente da extinta BAR (adquirida pela Honda) até 2004, admitiu que estuda a possibilidade de voltar à Fórmula 1 e assumir a escuderia japonesa. O investidor, entretanto, fez ressalvas quanto aos custos, revelando que mais cortes no orçamento deveriam ser feitos.