ouça este conteúdo
|
readme
|
Toda a meiguice, as frases incompletas que despertam risos na platéia, a timidez agora já mais contida com a cancha adquirida e a incrível voz e postura no palco para alguém com tão pouca idade e tempo de carreira. É isso que promete o DVD da revelação Mallu Magalhães, cuja última etapa da gravação,ocorrida no clube Na Mata, em São Paulo, foi acompanhada pelo Diário.
Após o tradicional ‘esquenta' pré-show, com trilha de Bob Dylan, ídolo maior da garota (virou lenda a história do desenho que ela queria entregar ao músico, em passagem pelo país), Mallu entra por último no palco, vestida a caráter com a banda, de preto, gravata borboleta roxa e cartola na cabeça.
A restrição da casa não foi suficiente para barrar os menores de idade, que ajudavam a cantar em coro cada um dos sucessos-precoces de Mallu, principalmente J1 (que serviu como música de fundo para comercial de celular) e Tchubaruba, que provocou pequena catarse no espaço apertado da pista, levando também os adultos a gritar a letra trava-língua.
Acompanhada de praxe pelos pais em todas as apresentações, desta vez quem acenava do chão e provocava olhares e risadas de Mallu no palco eram a irmã da garota e algumas tias. "Ela é um bebê grandão", disse uma delas, se referindo à inocência da sobrinha que, no entanto, emenda cover do sombrio Johnny Cash para fechar a apresentação.
São por volta de 23h30 quando o show acaba. "Ela tem que dormir cedo para a prova bimestral de amanhã", brinca um dos presentes. Pela época do ano, pode ser bem verdade (ela tem 16 anos).
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.