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Caso Celso: pressionado, governador lançou medidas
Do Diário do Grande ABC
17/02/2002 | 18:05
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Pressionado de todos os lados após o seqüestro e assassinato do prefeito Celso Daniel, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou no dia 23 de janeiro um pacote de medidas para conter a violência no Estado. Porém, a maioria das propostas já havia surgido em planos anteriores não colocados em prática.

Entre as propostas anunciadas anteriormente estava a ampliação do Infocrim (Sistematização das Informações Estatística das Ocorrências de Crimes) para os distritos das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas. A implementação do Infocrim havia sido prometida pelo ex-secretário de Segurança Pública, Marco Vinício Petreluzzi, para todos os distritos do Estado, embora só esteja em funcionamento na capital.

O pacote apresentado inclui ainda a transferência de 12 mil policiais civis e militares que desempenham funções burocráticas ou trabalham na guarda de presídios para o policiamento nas ruas; e a compra de 2,5 mil veículos para equipar as polícias.

A contratação de 6 mil jovens em obrigação com o serviço militar também foi anunciada pelo governador, em substituição aos policiais militares que hoje trabalham em funções administrativas nos quartéis. Além disso, Alckmin falou que contrataria 4 mil guardas de muralha e agentes de escolta para liberar aqueles que atualmente exercem a função.

A criação de uma quarta companhia da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), com a contratação de 200 novos policiais, também faz parte do pacote apresentado pelo governador.

Presidente– Alckmin também esteve em Brasília, onde foi recebido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, para sugerir outras medidas que dependem de aprovação do Congresso: indisponibilidade dos bens de seqüestradores; aumento da pena para quem portar arma adulterada; restrição dos direitos de presos que representem ameaças à segurança interna e externa dos presídios; permissão para transferência de presos sem autorização judicial; e a tipificação do crime organizado, para aumentar a punição. — ACM




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