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Três motoristas são pegos bêbados
Evandro De Marco
Do Diário do Grande ABC
11/07/2008 | 07:13
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Três motoristas foram flagrados na noite de anteontem dirigindo com dosagem alcoólica acima do tolerado (menos de 0,2 gramas por litro de ar expelido).

Por volta das 21h, Antonio Benigno Russo, 49 anos , foi parado por policiais militares que faziam patrulhamento na Rua Peruíbe, Parque João Ramalho, em Santo André. Segundo os PMs, Russo dirigia uma picape Fiorino branca modelo 1995, aparentemente embriagado trafegando com o veículo em zigue-zague pela pista. O teste do bafômetro apontou estar com 0,96 gramas de álcool. Ele foi levado ao 2º Distrito Policial e teve de pagar fiança de R$ 301,20.

Meia hora depois, o pintor Douglas Prata Sinfaes, 34, também foi detido por estar dirigindo embriagado. Ele passava pela esquina das ruas Ana Jarvis e Ibirá, na Vila Scarpelli, também em Santo André, oscilando de uma faixa para outra da pista com seu Corsa prata 1999.

Quando desceu do carro, no momento da abordagem, Sinfaes estaria apresentando dificuldades para falar e hálito de bebida alcoólica. Ele foi detido e levado ao 1º DP, no Centro, onde o bafômetro acusou 0,88 gramas. O delegado de plantão estipulou fiança de R$ 1.000, paga pelo indiciado para responder em liberdade.

Já Antonio Pereira da Costa, 32, que estava em uma moto Honda CG 150, foi abordado pela PM durante um bloqueio na Avenida Robert Kennedy, em São Bernardo, por volta das 23h.

O resultado do bafômetro acusou 0,94 gramas de álccol. Costa foi levado ao 3º DP e teve de pagar fiança de R$ 310 para ser liberado.

LIMINAR
O advogado Percival Maricato obteve o direito de se negar a fazer teste do bafômetro sem ter de pagar multa nem sofrer sanção administrativa prevista pela Lei Seca. O salvo-conduto foi dado, em liminar, pelo desembargador Márcio Franklin Nogueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo. A ordem permite, em tese, que o advogado não seja punido nem se estiver visivelmente bêbado.

A investigação de eventual conduta irregular teria de ser feita através de testemunhas. Na prática, para Maricato a liminar traz de volta a regra anterior, que previa a abordagem do motorista pela polícia caso estivesse colocando vidas em risco. Para especialistas, a liminar representa a morte da Lei Seca, já que há grandes chances de a nova regra ser invalidada pelo Judiciário.




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