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Mutirão faz diagnóstico de Parkinson

Faculdade de Medicina do ABC atendeu 30 pacientes na manhã de ontem, no Hospital Nardini

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
09/11/2014 | 07:10
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Profissionais do Grupo de Distúrbios de Movimento da disciplina de Neurologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) realizaram na manhã de ontem, no ambulatório do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini, em Mauá, um mutirão gratuito para diagnóstico de doença de Parkinson. A ação atendeu 30 pessoas vindas das sete cidades do Grande ABC e também da Capital.

De acordo com a Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de células nervosas (neurônios) situadas na região cerebral conhecida como substância negra. De caráter progressivo e lento, a doença não tem cura e sua causa ainda é desconhecida. Entre os principais sintomas estão tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e escrita.

Cerca de 15 pessoas estiveram envolvidas nos atendimentos. O diagnóstico do Parkinson é clínico e cada consulta levava, aproximadamente, meia hora.
“Pela história e pelo exame físico, fazemos o diagnóstico. Tremores podem ser causados por algum problema emocional, de estresse e ansiedade”, explicou a coordenadora do Ambulatório de Distúrbios de Movimento da FMABC, Margarete de Jesus Carvalho.

“A gente acaba pedindo exames subsidiários, como tomografia computadorizada e ressonância magnética para descartar outras doenças que mimetizam a doença de Parkinson. Se o paciente realmente estiver com a doença em fase inicial e até intermediária, reencaminhamos para o neurologista da cidade onde ele mora. Se for um quadro mais avançado, encaminhamos para a Fundação do ABC”, completou.

Doris Fátima dos Santos, 59 anos, de São Bernardo, levou o pai, José dos Santos, de 87, para uma consulta, pois ele se queixava de dores no corpo. “Ele não foi diagnosticado com Parkinson, o que vai definir são os exames”, frisou a filha. Já Nilo Sanches Santiago, 73, veio de Itaquera apenas para se informar sobre a patologia. “Meu pai teve, então, vim para saber como a doença se instala e saio daqui sabendo alguma coisa.” 




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