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Polícia apreende segundo carro envolvido na briga da Anchieta

Meriva preto era conduzido por santistas e teria atropelado palmeirenses na confusão do dia 19

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
07/11/2014 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


A Polícia Civil de São Bernardo identificou e apreendeu ontem o segundo carro que participou da confusão entre santistas e palmeirenses, no dia 19, na Rodovia Anchieta, em São Bernardo. É um Meriva preto, que era conduzido por torcedor do Santos e, segundo testemunhas, teria atropelado integrantes da torcida Mancha Alvi Verde, após perceber que tratava-se de uma emboscada.

Segundo o investigador Wilson Rodrigues, o veículo será periciado. “O carro foi apreendido e passará por perícia para saber se a lataria foi consertada. Queremos saber também se houve disparo de arma de fogo de dentro do carro, como dizem testemunhas. O condutor (que é namorado da filha da proprietária do veículo) diz que soltou rojões para intimidar os palmeirenses, mas vamos investigar a versão”, explicou Wilson, que não estipulou data para que a perícia fique pronta.

No depoimento, o condutor do veículo disse à polícia que não teve intenção de atropelar os palmeirenses, que invadiram a rodovia para tentar parar dois ônibus com torcedores santistas que se dirigiam ao Pacaembu, em São Paulo, onde foi realizado o confronto. “O motorista nos afirmou que não usou o veículo como arma e, sim, tentou sair rapidamente da confusão”, destacou o investigador.

O outro carro envolvido na briga é um Audi prata, dirigido por dois santistas e que teria atingido e matado o torcedor palmeirense Leonardo da Mata Santos, 21 anos, que foi atendido, mas não resistiu aos ferimentos. Outras quatro pessoas foram hospitalizadas, mas apenas uma continua internada no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Seu estado de saúde é estável.

Por enquanto, sete pessoas já foram detidas e pelo menos cinco continuam sendo investigadas, entre elas estão o condutor do Audi e o passageiro, que usaram a mesma versão do motorista do Meriva, garantindo que apenas tentaram deixar o local o mais rápido possível porque estavam vestindo camisetas do Santos e tinham medo de serem espancados pelos mais de 150 palmeirenses que invadiram a rodovia.




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