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A escola e a saúde mental

A maioria das escolas públicas vive conflito entre professores e os alunos

Do Diário do Grande ABC
15/10/2014 | 08:13
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Artigo

A maioria das escolas públicas vive conflito entre professores e os alunos, que no passado viviam em harmonia. Bastava o professor entrar na sala de aula e os estudantes levantavam em sinal de respeito, dizendo em voz alta e suave: ‘Seja bem-vindo, professor’. Hoje, os docentes entram na sala de aula e os alunos estão brigando ou conversando e nem dão ao respeito à entrada do professor na sala de aula.

O que acontece? Como perceber esta situação? O que acontece nesta relação professor-aluno?

Trinta por cento dos professores estão afastados por doenças do sistema nervoso central e mais de 50% dos alunos não conseguem aprender. As doenças mais comuns são depressão, que se inicia com sintomas de prejuízo de memória, depois evolui com perda de concentração, irritabilidade, o docente fica emotivo, chora por situações simples e às vezes até sem motivo, perde o prazer, passa a não querer fazer as coisas que antes não via a hora que chegasse àquela situação, começa a querer ficar mais na cama, com ideias de morte, questiona por que Deus não o leva, há taquicardia quando chega próximo à escola e tem vontade de voltar para casa. Ao procurar o médico, esse profissional se sente incompreendido. O quadro piora.

Outra patologia entre as mais comuns é o transtorno do pânico. Os primeiros sintomas são sudorese nas mãos e na nuca, mal-estar no estômago e cefaleia. Mas não dá importância. Depois, passa a sentir falta de ar, dispara o coração, tem a sensação de que vai ter infarto ali, naquele momento. Então, sai correndo para o PS (Pronto-Socorro). Mas quando chega ao PS, desaparece o sintoma. Aí há o constrangimento porque passou o sintoma e os exames constam estar normal. Às vezes, tem-se a sensação de que vai enlouquecer, e em outras pensa que é situação passageira. Mais uma vez não dá importância. Depois, passa a ter sintomas repetitivos e não consegue sair de casa, com medo de ter a crise na rua, morrer e não ter ninguém para socorrer. Nasce o desespero. Como explicar o que está sentindo? Não é doença visível e sim sentida. Só vai entender quem já teve a crise ou profissional da área da saúde mental, para orientar aos familiares como proceder durante o processo. Claro, vai necessitar fazer uso de medicação. Vem o afastamento. O professor fica, então, mais angustiado, pois tem responsabilidade com seus alunos.

Há, ainda, as patologias dos alunos. A sociedade tem de rever essa relação professor estudante para formular e levar projetos ao secretário da Educação visando a resolução do problema.

Como dizia nosso grande escritor Monteiro Lobato, ‘um país se faz com homens e livros’.

Alceu Giraldi é médico psiquiatra infantil e adulto, professor universitário e diretor clínico na clínica de psiquiatria e psicologia Pro Mens Sana.

Palavra do leitor

Nas placas
Nas avenidas Faria Lima e Prestes Maia, e no Jardim Irajá, no bairro Ferrazópolis, entre outros, podemos observar que nas placas indicativas das vias, ruas, logradouros públicos etc, aparece o nome do São Bernardo Plaza Shopping em destaque (em azul), já que as placas são verdes. Gostaria de saber quem autorizou sua inclusão nas tais placas, e se tal procedimento é legal, pois esse centro de compras é empreendimento privado, e como particular não poderia usufruir desse ‘espaço público’, e, tão certo isso está, que no resto da cidade não vemos placas com nomes do Walmart, Carrefour, Extra... Só do São Bernardo Plaza Shopping. Por quê? Quem será o proprietário desse shopping?
Luiz Roberto Batista
São Bernardo

Poços
O presidente da Câmara dos Vereadores da Capital e os mandatários de todas as outras cidades da Região Metropolitana e municípios afetados pela crise da falta de água deveriam apresentar projeto de lei solicitando a aprovação para sancionar e exigir que se inicie imediatamente a perfuração de poços artesianos nas periferias carentes, em hospitais públicos e fundações. Enfim, é necessário decretar estado de calamidade pública para que as obras sejam agilizadas e executadas o mais breve possível, porque as chuvas não vão resolver essa crise, que afeta a comunidade em geral. Esta mensagem de utilidade pública deveria ser apresentada e aprovada por unanimidade.
Kiyoshi Ikeda
Santo André

Até a próxima
Embora o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, pouco se importe com as reclamações dos munícipes e as informações neste prestigioso Diário, volto, mais uma vez, a pedir a instalação de radares e semáforo para travessia de pedestres na famosa passarela que liga o bairro Bom Pastor, em Santo André, a São Bernardo sobre o Ribeirão dos Meninos, carente desses equipamentos desde a inauguração. Fomos atendido em partes, pois o semáforo só foi colocado depois de atropelamento e morte de uma mãe de família e protesto dos moradores e usuários do acesso. Agora vamos aguardar outra tragédia para que nosso pedido de radar de limite de velocidade seja atendido! Caso a Prefeitura não tenha dinheiro, mesmo com tanta arrecadação das fábricas de multas, sugiro que peça aos munícipes que realizem vaquinha. Luiz Marinho, mesmo que o senhor ultimamente só esteja preocupado em trabalhar na campanha de reeleição de Dilma Rousseff, delegue responsabilidades para os comissionados do partido. Ficamos no aguardo. E que seja antes da próxima tragédia.
Sérgio Sanches
São Bernardo

Lava Jato e PT
A declaração contida em nota oficial da Procuradoria da República no Paraná, que ‘a atuação da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário, nos procedimentos decorrentes da Lava Jato, é estritamente técnica, imparcial e apartidária’, encerra toda e qualquer controvérsia sobre o assunto e deixa o PT falando sozinho, esperneando desesperado por ter sido pego de calça arriada nesta reta final da campanha presidencial.
Ronaldo Gomes Ferraz
Rio de Janeiro

Chega!
Chega de trapaça contábil! Chega de invasões! Chega de parcerias internacionais com ditadores! Chega de comunismo/bolivarianismo! Chega de BNDES a países estrangeiros! Chega de paralisações que comprometem o ir e vir! Chega de descaso com Saúde, Educação, Segurança, transportes e infraestrutura! Chega de impunidade! Chega de inflação que corrói salários! Chega de liberdade sem responsabilidade! Chega de três dúzias de ministérios! Chega de malversações! O Brasil desgovernado pode ser recuperado. Só depende de nós.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)

Saco cheio
Se aquele que não se deve nominar está de ‘saco cheio’, imagine como está o público pagante ante a esbórnia praticada pelos cumpanheros! E a criatura vem dizer que não há governo efetivo em quatro anos? Como assim, se o governo dela é a continuação dos oito anos de seu mentor? Oito mais quatro são 12! Doze anos de incompetência e todo tipo de malfeito, para não dizer roubo mesmo! Fossem competentes e trabalhassem, seriam ovacionados e não vaiados! Mas trabalhar é exigir demais para aqueles que nunca o fizeram, não é mesmo?
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano  




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