Prefeito de Ribeirão havia decidido exonerar aliada da Pasta da Educação
O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), desistiu de exonerar a vice-prefeita Leo da Apraespi (PSC) do cargo de secretária de Educação. O peemedebista havia decidido demitir a social-cristã no fim do mês passado depois de a aliada disparar críticas à sua administração.
Oficialmente, Leo alegou que acertou as contas com o chefe do Executivo e que, se deixasse a Pasta, comprometeria o andamento dos projetos já encaminhados. Porém, a número dois do Paço teria desistido de entregar o cargo na secretaria e bancar racha com o prefeito. “Já temos muita coisa em andamento. Se eu saísse, o substituto teria pelo menos um ano e meio para conhecer os processos”, justificou a social-cristã.
No dia 25 , Leo concedeu entrevista à imprensa se queixando da falta de transparência do governo e acusava Saulo de não dar autonomia total na gerência da Pasta. No mesmo dia, o prefeito convocou reunião com a aliada e alertou que demitiria a social-cristã se os ataques continuassem.
Ontem, a vice-prefeita contemporizou as críticas feitas há menos de um mês e pregou paciência com o governo, diferentemente da postura adotada semanas atrás, quando garantiu que racharia com Saulo se a exoneração fosse publicada no Diário Oficial. “A gente conversou. Agora vou esperar para ver se muda alguma coisa”, discorreu.
Apesar de a polêmica ter cessado, fontes do Paço garantem que a demissão de Leo da Pasta de Educação ainda não está descartada. A análise do governo é que eventual ruptura no governo neste momento complicaria mais ainda a avaliação negativa da administração do peemedebista.
Em setembro, sondagem feita pelo DGABC Pesquisas, a pedido do Diário, mostrou que a população de Ribeirão concebeu nota 2,8 ao governo Saulo, o pior desempenho entre os prefeitos da região. A pesquisa também apontou margem histórica de rejeição: 72% consideraram o trabalho do peemedebista no Paço como ruim ou péssimo.
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