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Projeto prevê 500 bolsas gratuitas na USCS

Expectativa é que promessa de campanha do prefeito passe a valer em 2015 e seja ampliada

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
09/10/2014 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Uma das principais e mais ousadas promessas de campanha do prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), ganhou forma e foi apresentada aos vereadores na terça-feira. Trata-se de projeto que prevê bolsa de estudos integral para moradores da cidade na USCS (Universidade Municipal de São Caetano).

Apesar de o discurso de campanha do prefeito prever gratuidade nos estudos para todos os munícipes, o benefício só será concedido a 500 pessoas por ano, o equivalente a 0,31% da população atual da cidade. De acordo com Pinheiro, trata-se da primeira etapa do projeto. “Nosso objetivo é ampliar os benefícios em 2016 e assim sucessivamente, dentro do planejamento orçamentário da Prefeitura”, explica.

A expectativa é que a proposta seja aprovada pela Câmara Municipal em tempo hábil para ser aplicada a partir de 2015. “A concessão de bolsas de estudos integrais na USCS é um compromisso que assumi na campanha e que começa a ser executado. O que queremos é garantir o acesso dos jovens com poucos recursos financeiros ao Ensino Superior, pois temos uma preocupação com o processo educacional em todos os níveis. Com as bolsas a gente fecha o ciclo da Educação pública gratuita de qualidade”, considera Pinheiro.

O benefício poderá ser utilizado tanto para os cursos de graduação quanto para os de pós-graduação nas modalidades presenciais ou a distância. No entanto, o aluno interessado deverá se enquadrar nos critérios sociais e econômicos estabelecidos.

Atualmente, a Prefeitura disponibiliza 2.400 bolsas de estudo para o Ensino Superior para os munícipes, o que acarreta aos cofres públicos gasto anual de aproximadamente R$ 3 milhões. A estimativa da administração é que o investimento anual com bolsas de estudo na cidade passe a ser de R$ 4 milhões a partir do próximo ano.

A cidade tem 12 linhas de benefícios nas áreas de Saúde, Educação e Inclusão Social a 16 mil famílias. Para ter acesso aos programas, o cidadão deve morar há mais de dois anos na cidade e ter renda familiar de até dois salários mínimos (R$ 1.448).
 




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