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O austríaco de 73 anos suspeito de ter mantido a filha em cativeiro por 24 anos confessou ter trancafiado a vítima em um porão ao lado de três filhos e admitiu ter cometido incesto, informaram fontes judiciais.
Elisabeth Fritzl, 42 anos, foi refém por quase 24 anos de seu próprio pai, com quem teria tido sete filhos no porão de uma casa em Amstetten, no leste da Áustria. A informação foi divulgada neste domingo pela polícia.
Os investigadores confirmaram o seqüestro, divulgado pela rede estatal de rádio e televisão ‘ORF’, na manhã deste domingo. Além do seqüestro, havia também a suspeita de incesto.
Os filhos seriam três meninos e três meninas, com idades entre cinco e 20 anos, e um bebê que morreu três dias após nascer, afirmaram os investigadores, que farão exames de DNA para obter mais informações.
Durante entrevista coletiva em Amstetten, o porta-voz da promotoria de Sankt-Polkten, Gerhard Sedlacek, classificou de ‘críveis’ as informações que Elisabeth Fritzl revelou, nas quais acusa seu pai de "crimes em massa". O pai foi detido neste domingo e havia se negado a fazer declarações.
O chefe da polícia criminal da Baixa Áustria espera obter os elementos preliminares da investigação em breve. Este novo caso veio à tona quando uma jovem de 19 anos, filha de Elisabeth e neta do seqüestrador, deu entrada em um hospital de Amstetten em estado grave.
Para diagnosticar o quadro clínico da jovem Kerstin, que até o momento é um mistério, os médicos tentaram, em vão, entrar em contato com a mãe.
A mãe de Elisabeth, e mulher do seqüestrador, está desaparecida há anos. Até a Interpol já tentou localizar seu paradeiro sem sucesso. As autoridades da Baixa Áustria acreditavam que Elisabeth Fritzl havia caído nas mãos de uma seita. Segundo a rede ‘ORF’, uma equipe de psicólogos está cuidando da mãe e dos filhos.
A Áustria viveu nos últimos anos vários casos de seqüestros que chamaram a atenção, entre eles os da jovem Natascha Kampusch, seqüestrada por um homem que a manteve presa por oito anos em uma casa na periferia de Viena, de onde conseguiu escapar, e o de três crianças que foram raptadas pela própria mãe, mentalmente desequilibrada, durante sete anos.
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