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David Henrique Matioli, 20 anos, Leandro Gerônimo da Silva, 20, e Rafael Angelo Marsulo, 21, o Sidraque, confessaram o crime, mas não aceitaram participar da reconstituição. Wilson Moreto, 22, dirigia e era proprietário do Opala usado pelo grupo.
A primeira encenação foi comandada pelo perito Franklin Viegas e começou por volta das 10h30, na Adega Rainha, na avenida Itamarati, onde os quatro rapazes estavam reunidos em uma mesa, na noite do crime, que teria sido arquitetado no estabelecimento.
De lá, os policiais, peritos e Moreto seguiram o trajeto feito pelo grupo antes do crime, no Opala, chegando à rua da Lama, onde Matioli buscou uma das armas usadas naquela noite. Silva desceu do carro e seguiu com sua motocicleta.
Minutos depois, Moreto contou que ele, Sidraque e Matioli foram até a Praça da República, no bairro, onde o Opala foi estacionado, a um quarteirão da padaria. Antes, porém, o veículo passou na frente do estabelecimento e, de dentro dele, Matioli viu a vítima na esquina das ruas dos Alpes e Araguaia.
Sidraque e Matioli deixaram Moreto no Opala e subiram até a padaria, onde balearam várias vezes o estudante. “A primeira reconstituição foi baseada na versão dele (Moreto) e parou até ele ter ouvido vários tiros. Ele não viu o crime, de acordo com seu depoimento”, disse o chefe de investigação do caso, Marcos Balero Martine.
Às 14h, os mesmos policiais e peritos estiveram no cruzamento do crime e fizeram outra versão da reconstituição. “Dessa vez, sob a visão de algumas testemunhas, que viram os rapazes atirando no estudante ”, disse o delegado Marcelo Bianchi.
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